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quinta-feira, 24 de maio de 2012

MINHA EMPRESA CRESCEU. COMO NÃO PERDER O CONTROLE

À medida que uma empresa cresce, é uma tendência natural que as despesas, as receitas e os números de funcionários aumentem, assim com a complexidade do negócio. Para que não se perca o controle adminis­trativo e produtivo, é preciso que a administração passe por um processo de reestruturação e organização, de for­ma que os ganhos mantenham uma proporção satisfatória (não caiam ou no mínimo se mantenham estáveis). A principal - e primeira - mudan­ça deve ser a descentralização das atividades, ou seja, o proprietário precisa se conscientizar que algumas tarefas realizadas por ele, antes, terão que ser delegadas a pessoas de sua con­fiança e capacitadas para tal função.

“Toda empresa passa por diversos estágios. Isso é positivo porque mostra que ela está viva, em constante evolução. Nesse caso, o dono vai ter que analisar as atividades que são essenciais e que ele precisará continuar exercendo, para não perder o controle, e quais as que ele pode delegar. Paralelamente, o responsável precisa criar uma rotina de trabalho por escrito, que estruture os procedimentos da empresa e descreva como desenvolver cada uma das funções daquela área, para quando outro profissional assumir o controle, ser de forma estruturada”, explica a analista de orientação empresarial do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco (Sebrae-PE), Conceição Moraes. Se não há um padrão e cada um faz do jeito que acha certo, não é possível estruturar o negócio de forma satisfatória. No entanto, essa rotina documentada poderá sofrer alterações conforme as necessidades da organização.

Para Conceição, em alguns casos, é necessário contratar um consultor para orientar esse fluxo, sobretudo se dificuldades começarem a aparecer e persistir. “No caso da empresa já ter crescido e os problemas continuarem, o pequeno empreendedor deve buscar urgente uma consultoria reconhecida e especializada que possa realizar um diagnóstico e sugerir soluções”, aconselha o presidente do Cedepe Business School e coordenador do curso de Gestão de Pessoas e Liderança da instituição, Otávio Moraes. Outra dica importante é: na hora de delegar funções importantes, é preciso saber se na equipe existente há pessoas que atendam o perfil de determinadas atividades, ou se o gestor terá que contratar funcionários capacitados para desenvolver tarefas mais complexas. “É preciso definir a regra do jogo, os canais de comunicação, estruturar um atendimento formalizado, porque senão a empresa não cresce”, indica Moraes.

Foi o que aconteceu com Janaína Maux. “Começamos há 14 anos, entretanto houve um tempo, cerca de três anos, em que as atividades ficaram suspensas. Há quatro anos e meio, retomamos as atividades, administrando desde a parte comercial até à administrativa. Antes, só havia um funcionário e hoje somos sete empregados e oito representantes, que desempenham operações de representação comercial”, conta a administradora da M3S Distribuidora. Segundo ela, o crescimento da empresa resultou na contratação de pessoas qualificadas e na delegação de tarefas. “Passamos a delegar funções a pessoas de confiança. E todos que trabalham na M3S têm funções nas quais recebem comissão por produção, possuem participação no lucro da empresa”, lembra Maux.

Autor: Rosália Vasconcelos

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