"Excelência em gestão"

Empresa especializada em consultoria empresarial, treinamentos corporativos e reestruturação organizacional de micros, pequenas e médias empresas

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Holocausto brasileiro, extermínio silencioso 
“A vaidade é um princípio de corrupção. ” – Machado de Assis
A operação Lava Jato deflagrada pela Polícia Federal que investiga o maior esquema de corrupção já visto no Brasil, um dos maiores do mundo já passa de três anos e segundo os investigadores ainda está longe de acabar uma vez que a cada momento surgem novos fatos envolvendo mais pessoas. Pelo que tudo indica a investigação está alcançando o núcleo de comando dos desvios nas estatais.
A corrupção é como ferrugem que corroem uma nação, causando um impacto social devastador, sobretudo aos mais pobres exterminando impiedosamente milhões de pessoas incluindo crianças, homens e mulheres de todas as idades, credos e raças, sem distinção um verdadeiro Holocausto brasileiro se considerarmos o número de pessoas que morrem no Brasil por falta de investimentos públicos em saneamento básico, leitos hospitalares, médicos, medicamentos, rodovias, educação entre outros como a violência causada pela ineficiência de políticas públicas de segurança. A OMS divulgou em 2014 um dado alarmante, cerca de 233 mil pessoas morrem todos anos no Brasil por fatores de risco ambiental como poluição, água não tratada e grandes estruturas urbanas.
Ficamos horrorizados com o regime Nazista que exterminou em torno de 6.000.000 de pessoas em 12 anos. Abominamos as ações terroristas que desde de 2000 já mataram mais de 140.000 pessoas em todo mundo, segundo o Institute For Economicand Peace (IEP) e aí fica uma triste reflexão. Quantos brasileiros são exterminados vítimas da corrupção e da má gestão do dinheiro público?
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI) O Brasil é um dos exemplos do que a corrupção pode fazer com um país e aponta que o problema pode causar desequilíbrios econômicos, com impactos na estabilidade financeira, nos investimentos, na melhoria dos recursos humanos e na produtividade dos países. Estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) projeta que até 2,3% do nosso Produto Interno Bruto (PIB) são perdidos a cada ano com práticas corruptas, ou seja, cerca de R$ 100 bilhões.
Verdadeiramente não podemos acreditar que a corrupção vai acabar de vez, pois ela está arraigada na cultura brasileira desde de a época do Brasil colônia, porém a tendência é diminuir, as leis estão sendo cumpridas de forma mais rígidas intimidando corruptos e corruptores, a prisão com condenação em 2ª instância está deixando apavorados os corruptos que até pouco tempo rolavam seus processos por anos, muitas vezes prescritos, uma imensa sensação de impunidade, verdadeira ilha da fantasia. Outro detalhe que vem chamando atenção é o trabalho investigativo da imprensa, cada vez mais atuante em relação aos crimes cometidos por políticos, funcionários públicos e grandes empresários. A sociedade está vigiando de perto as ações dos governantes, é provável que com menos corrupção e melhor gestão do dinheiro público sobre mais recursos para investimentos.  
“A prosperidade de alguns homens públicos do Brasil é uma prova evidente de que eles vêm lutando pelo progresso do nosso subdesenvolvimento” Sérgio Porto
Apesar desta catástrofe política que estamos vivenciando o povo brasileiro tem orgulho do seu país, é otimista, eficiente e sempre faz a sua parte, contribuí para o crescimento produzindo, empreendendo, pagando impostos, um dos mais altos do mundo chegando a consumir 1/3 de toda a renda anual do trabalhador. Trabalhamos em média quatro meses somente para pagar impostos que passa de 60 tipos diferentes, além de ser cobrado de forma totalmente desproporcional entre as camadas sociais.
Quando analisarmos a força que temos, o que somos e o que representamos em termos mundiais ainda podemos ter esperança de vencer a crise e sair mais fortalecido. O Brasil conta com um contingente de mais de 80 milhões de pessoas economicamente ativas e produzindo, possui uma reserva financeira de segurança superior a R$ 1,2 trilhão, para se ter uma ideia da importância deste valor o Brasil está entre as sete maiores nações que mais possuem reservas financeiras, também está entre as 10 maiores economias com um PIB de R$ 6.2 trilhões, em termos populacionais é maior que a França, Inglaterra e Itália se somados juntos, é o 5º maior país em extensão territorial, a ONU aponta o Brasil como o principal exportador de alimentos na próxima década, é o 2º maior produtor mundial de soja, atrás apenas do EUA, é o terceiro maior produtor de produtos agropecuários, também é responsável por 17% da produção total da carne bovina de todo o planeta e ainda possui a maior floresta tropical. "Deus é brasileiro".
Como podemos perceber o Brasil não é formado apenas por carnaval e corrupção vai muito além, uma potência mundial a ser estimada e respeitada, o que falta são governantes humanizados, éticos, com boa capacidade de gestão e articulação política.
No momento corremos o risco de elegermos candidatos populistas sem a menor competência, o eleitor está fragilizado podendo ser facilmente influenciado por pessoas com este perfil, se isso vier a acontecer e alguém perguntar sobre a situação do país provavelmente a única resposta será “Está tudo como dantes no quartel d’Abrantes”. 
Marcelo Garcia
Especialista em Gestão de Crédito 

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Lideranças Informais                                                                
É comumdentro das organizações existirem os chamados "líderes informais", lideranças que costumam ter forte influência sobre as ações das pessoas, em casos mais extremos chegam a ter mais poderes de persuasão que os próprios líderes formais, situação que pode ser positiva ou negativa, dependendo do momento e em que lado atuam.

Os gestores precisam ter instrumentos assertivos que identificam quem de fato são essas lideranças e em que lado elas estão, de posse dessas informações é mais fácil criar ações que neutralizam os movimentos desmotivadores comradio pião, fofocas, intrigas e conversas pararelas que distorcem a realidade dos fatos criando um clima interno pesado e ruim. Quando o clima organizacional vai mal as pessoas se sentem desmotivadas e acaba refletindo diretamente na produtividade, qualidade e consequentemente na rentabilidade do negocio levando a empresa a perder competitividade no Mercado.

Mas como identificar essas lideranças? A Pesquisa de Clima Organizacional e a Entrevista de Desligamento são instrumentos que juntos podem facilitar esta identificação. Também é possível identificá-las observando o comportamento das pessoas, por exemplo. Quem são os aglutinadores? Normalmente eles agem como se fossem luzes que atraem os  insetos e vivem rodeados de pessoas  mantendo uma certa influência sobre elas. Vale ressaltar que possuir este perfil não os tornam vilões, pelo contrário, o problema é quando essa qualidade é utilizada de forma negativa e vai contra os interesses corporativos.

Marcelo Garcia
Especialista em Gestão de Crédito


Indicadores de Rotatividade e Absenteísmo
Rotatividade e Absenteísmo são alguns dos indicadores da gestão empresarial e juntos servem como instrumentos para medir a eficiência administrativa, quanto menor melhor. Quando altos podem indicar sérios problemas nas relações internas refletindo diretamente na produtividade e consequentemente nos resultados financeiros fazendo com que a empresa reduza sua competitividade no mercado. 

Rotatividade ou Turnover como é mais conhecido na linguagem de recursos humanos serve para medir a relação entre as demissões e admissões expressa em termos percentuais.

A alta rotatividade eleva o custo operacional, gera desconfiança no mercado e desmotiva a equipe interna. Também pode ser um indicador da saúde organizacional, algo pode não estar bem e é preciso que seja analisado minuciosamente, algumas situações adversas podem estar gerando descontentamentos. 

As principais causas que alteram esses indicadores estão ligadas  as condições de trabalho como: remuneração, políticas internas, distância residencial do emprego, rigor excessivo de líderes, ausência de plano de carreira, falta de reconhecimento profissional, assédio moral entre outros. Também existem as questões pessoais como endividamento familiar e problemas de saúde.

“Trate sempre os seus funcionários exatamente como quer que eles tratem os seus melhores clientes” Stephen Covey

O Absenteísmo significa "estar fora ou ausente", consiste no ato de abster-se de alguma atividade ou função. Quando este índice está alto também aumenta os custos operacionais, afeta a eficiência e o atingimento dos objetivos causando sérios prejuízos.

As principais causas do absenteísmo podem ser as mesmas da alta rotatividade e devem ser estudadas com muita cautela.

Para controlar esses indicadores é preciso analisar o que está acontecendo, o porquê de os colaboradores estarem chegando atrasados, pedindo demissão, faltando ou saindo constantemente em horário de expediente. Após tomar ciência dos fatos é preciso agir rapidamente no núcleo do problema criando ações de melhorias contínuas.

A alocação de profissionais em atividades que não condiz com seu perfil também influencia diretamente esses números, criar políticas de contratação bem como conduzir com excelência o processo seletivo são fatores que ajudam a manter em baixa esses indicadores.  

Uma recente pesquisa realizada pela Boston Consulting Group revelou os aspectos que garantem a felicidade dos brasileiros em seus ambientes de trabalho, surpreendentemente reconhecimento profissional, desenvolvimento de carreira e equilíbrio entre vida pessoal e trabalho estão entre as primeiras colocadas seguindo esta mesma ordem. Remuneração não aparece nem entre os 10 primeiros itens relacionados à felicidade. A pesquisa abordou profissionais de todos os níveis da pirâmide. Ao todo foram entrevistadas 203 mil pessoas em 289 países, sendo que 11 mil eram brasileiros.

O resultado desta pesquisa revela um dado interessante, dinheiro não é fator de motivação e felicidade para os brasileiros. Esta é uma informação valiosíssima para o planejamento estratégico corporativo, entender o que de fato motiva as pessoas e a partir daí criar ações de melhorias no ambiente de trabalho.

Quando as pessoas se sentem valorizadas e que estão nos lugares certos são mais felizes e produtivas, consequentemente mais rentáveis. Esta deveria ser uma preocupação constante dos líderes.


As consequências de um alto índice de rotatividade e absenteísmo podem ser desastrosas para  qualquer organização uma vez que aumenta o custo, reduz receita, diminui a produtividade e a qualidade dos produtos deixando a empresa fadada ao fracasso. . 

Marcelo Garcia
Especialista em Gestão de Crédito


segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Pesquisa de Clima Organizacional
Clima organizacional é o nome dado a um conjunto extenso de atitudes e valores existentes em uma organização que afetam diretamente a maneira como as pessoas se relacionam umas com as outras, até mesmo em relação a própria instituição. Um clima ruim aumenta a rotatividade e o absenteísmo prejudicando a competitividade. 

"O clima está entre os principais pilares para o crescimento de uma organização, por uma razão evidente, um bom clima cria colaboradores engajados por se sentirem valorizados, propícia inovação que acaba gerando valor ao negócio e vantagens competitivas".

Por meio de questionário é possível obter importantes informações sobre a percepção que o colaborador tem em relação aos diversos fatores que afetam os níveis de motivação e desempenho dos mesmos, a pesquisa enquanto meio de comunicação, possibilita ainda a utilização do conhecimento tácito das pessoas para a resolução dos problemas com os quais as mesmas lidam diariamente. Além disso possibilita que a organização avalie o momento atual e planeje ações futuras em um processo de melhorias contínua para sair do ponto A, onde está e atingir o ponto B, aonde quer chegar e assim poder atingir seus objetivos.

A pesquisa revela ainda a forma que os colaboradores pensam em relação a seus líderes e como esses agem em relação aos seus liderados revelando informações sobre a forma de gestão. Há casos onde a maneira em que um gestor lidera é totalmente ao contrário do determinado pelos valores internos, este tipo de atitude causa insatisfação e tem efeito negativo na produtividade aumentando os custos operacionais e consequentemente a perda de competitividade no mercado.

Quando o clima organizacional não vai bem as pessoas começam a se manifestar das mais variadas formas, com medo de retaliação muitas agem anonimamente manifestando seus descontentamento através de atestados médicos, pichações em portas de banheiros com críticas  à gestão, baixa produtividade, ausência de sugestões, desperdício de materiais, conflitos interpessoais, entre outros. Se a sua empresa está passando por esta fase é preciso agir rapidamente no núcleo do problema. A Pesquisa de Clima Organizacional é como um Raio X corporativo, através da tabulação dos resultados é possível planejar as ações necessárias para reverter o quadro negativo a fim de evitar que a empresa  fique fadada ao fracasso

O ideal é que o questionário não seja extenso ao ponto de causar estresse ao respondente, deve constar entre 50 a 60 questões, possuir linguagem inteligível e que compreende as principais áreas da empresa. Para facilitar a aplicação é recomendável fazer uma pesquisa por amostragem com um pequeno grupo misto de colaboradores a fim de identificar possíveis falhas e corrigi-las a tempo.

A pesquisa para ser eficiente e segura precisa espelhar a realidade dos fatos, por isso deve haver alguns cuidados como: planejamento, informação e garantia de anonimato, quanto mais sinceras forem as respostas melhor será o resultado. Este é o momento de tornar conhecido fatos relevantes que dificilmente chegariam aos conhecimentos da alta administração. É importante levar em consideração que o objetivo da pesquisa é conhecer a realidade organizacional de um prisma geral e não pode ter caráter punitivo, mas sim informativo.

Além de todos os benefícios que a Pesquisa de Clima Organizacional pode proporcionar, quando bem elaborada se torna uma excelente ferramenta de gestão e comunicação, até mesmo para o levantamento dos dados estatísticos. 

Quando as pessoas se sentem valorizadas e que estão nos lugares certos são mais felizes e produtivas, consequentemente mais rentáveis, esta deveria ser uma preocupação constante dos líderes.

"Se não mudarmos de direção, provavelmente terminaremos onde começamos." Pensamento Chinês

Marcelo Garcia

Especialista em Gestão de Crédito 

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Avaliação de Desenvolvimento
A Avaliação de Desenvolvimento representa uma Importante ferramenta na gestão do capital intelectual humano, tem como objetivo analisar o desenvolvimento profissional individual ou de um grupo estabelecendo comparativos entre o desempenho esperado e o realizado, até mesmo definir junto com o avaliado quais as ações necessária para sair do ponto A, onde está para atingir o ponto B, aonde quer chegar. Para ser eficiente a avaliação deverá ser aplicada periodicamente em 360º.

O objetivo da avaliação não pode ser de caráter punitivo, mas sim informativo visando fornecer dados que auxiliam o profissional no seu desenvolvimento, a ideia é que todos venham a entender melhor suas responsabilidades. Quando bem aplicada esta ferramenta serve como ponte auxiliando as pessoas a atingirem seus objetivos e expectativas gerando valor para si e para a organização.

“Quando você avalia o desempenho profissional, procure as causas. Reconheça e recompense aqueles que dão resultados. Ache as causas de por que o desempenho é bom e porque o desempenho não é bom. Ram Charan

Além dos benefícios já descritos, a avaliação fornece para área de recursos humanos uma série de informações relevantes para tomada das decisões estratégicas como: planejamento de carreira, necessidades de treinamentos e contratações. A partir da apuração do resultado líderes e liderados podem juntos ajustarem o que não está em conformidade e a partir daí traçarem metas para melhorar a produtividade facilitando o cumprimento dos objetivos organizacionais.  

É comum as empresas deixarem para fazer suas avaliações anualmente, o que não está totalmente errado, porém os gestores devem ser incentivados pela alta direção a ouvirem e darem feedback sempre que a situação exigir, desta forma todos conseguem sanar mais rapidamente as dificuldades do cotidiano.  

O profissional avaliado espera que no momento da avaliação terá um feedback sincero e objetivo sobre a sua forma de atuação e com isto buscar melhorias contínuas visando seu crescimento pessoal e profissional.

Existem muitas polêmicas em relação a eficácia das Avaliações de Desenvolvimento, há diversos movimentos contrários e a favor da aplicação desta ferramenta, na prática, depende do grau de maturidade das pessoas envolvidas no processo, seja,  lideres, liderados ou até mesmo a alta direção, o que poucos contestam é que as pessoas de um modo geral precisam e até gostam de receberem feedback. Ser  ouvido faz com que o colaborador se sinta importante e valorizado dentro do sistema organizacional.  

Por ser um instrumento formal todas as avaliações devem ser registradas para que os gestores possam acompanhar o desenvolvimento esperado de seus liderados.  

"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre".
Paulo Freire

Marcelo Garcia
Especialista em Gestão de Crédito