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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

5 INDICADORES PARA MEDIR O RESULTADO DA SUA EMPRESA EM 2012

O fim do ano se aproxima e o planejamento é a única garantia para que tudo esteja em dia para o ano que vem. Para isso, o dono da pequena empresa precisa ter em mãos indicadores como volume de vendas e margem bruta. “Um erro muito frequente  é ter uma mudança nos cálculos e o empreendedor continuar no mesmo caminho”, afirma Marco Aurélio de Sá Ribeiro, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Ibmec (CEI).
Reunir informações do fluxo de caixa, demonstrativo de resultado de exercício (DRE) e do balanço patrimonial é importante para que o empreendedor possa tomar decisões sobre o rumo do negócio. “Para aumentar a riqueza dos sócios, por exemplo, é preciso pensar em três itens: gerar rentabilidade, gerar caixa e ter ações de sustentabilidade para garantir a continuidade no mercado”, explica Dariane Castanheira, professora do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento da Fundação Instituto de Administração (ProCED/FIA).
Para Edison Kalaf, professor de inovação e empreendedorismo da Business School São Paulo (BSP), só analisar os indicadores não é o suficiente. “É preciso fazer um plano, definir metas para si próprio, mesmo quando a empresa está indo muito bem”, diz. Confira abaixo alguns indicadores que podem ajudar o pequeno empresário a avaliar o negócio.

1 - Margem de Lucro
Na hora de calcular a margem de lucro dos produtos da sua empresa é preciso considerar os custos fixos operacionais que o preço de vendas deve cobrir.
Para se chegar à margem líquida é preciso subtrair os custos do valor da receita líquida e dividir pela mesma receita líquida. Quanto maior for o índice, melhor. De acordo com Kalaf, o crescimento dos custos fixos é comum, mas não é recomendável que ele cresça.

2 - Nível de Endividamento
O pequeno empresário precisa avaliar periodicamente os custos dos empréstimos. “Avaliar como ele variou do ano passado para esse período e tomar atitudes para que ele fique decrescente. O ideal é parar de pagar juros”, explica Kalaf.

Os indicadores de liquidez, segundo Dariane, são informações importantes para bancos e fornecedores. A liquidez geral de uma empresa pode ser calculada pelo ativo circulante mais realizável a longo prazo dividido pelo capital passivo. "Isso mostra o quanto a empresa possui para cada real de dívida. Acima de um mostra que a empresa pode facilmente quitar suas dívidas”, explica.

3 - O Retorno sobre investimento (ROI)
Para que o planejamento do negócio seja eficaz, o ROI é um indicador importante. Ao saber a perspectiva de crescimento da empresa, o empresário saberá a rentabilidade do negócio a médio prazo.
A sua empresa está rendendo? “Por ano, o empreendimento tem que render 15% do dinheiro que lucrou versus aquilo que ele investiu”, explica Sarfati. Caso contrário, é preciso rever o que está sugando as finanças.

4 - Giro do Estoque
Ao final do ano, ao avaliar como está a situação do estoque da sua empresa, dedique um tempo para calcular o giro. “Ele é calculado pelos custos dos produtos vendidos dividido pelo estoque e mostra quantas vezes o estoque está sendo vendido. Quanto maior o indicador, melhor”, explica Dariane.
O acúmulo de mercadorias equivale a dinheiro parado no estoque e pode desequilibrar a gestão financeira da empresa. Não sobrar produto é tão importante quanto não faltar.

5 - Clima Organizacional
A satisfação da sua equipe de funcionários também é um indicador de como foi o ano da empresa. Se o tempo de permanência de uma pessoa na equipe não ultrapassar dois meses, significa que o empresário não está conseguindo reter a mão-de-obra. “para ter continuidade do negócio é preciso de um comprometimento da equipe”, afirma Sarfati.
Como seus colaboradores encaram a sua empresa? Kalaf explica que um ambiente agradável e propício para que os funcionários cresçam profissionalmente são indicadores importantes de serem avaliados.

Editado por: Camila Lam Exame.com

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

04 FERRAMENTAS BÁSICAS PARA GERIR UM NEGÓCIO

Toda gestão só é possível com uma boa estratégia. Confira abaixo as ferramentas de finanças essenciais para gerir uma pequena empresa.

1. Formulação de estratégias de negócio
Na formulação das estratégias para a sua empresa, é preciso saber claramente qual a vantagem competitiva, se a empresa tem poder de mercado com os consumidores ou fornecedores, se existe risco de entrada de novos competidores ou de novos produtos substitutos e  qual o grau de rivalidade entre concorrentes.
Além disso, vale saber se é possível que a empresa cresça significativamente no futuro com a atual linha de produtos ou serviços, ou precisará desenvolver novos. Somente com essas informações o empreendedor pode definir estratégias adequadas de gestão.

2. Demonstrativos financeiros confiáveis
Informação é a principal variável no processo de tomada de decisão empresarial. Isso significa que uma empresa, por menor que seja, deve ter sempre disponíveis balanços, relatórios contábeis e financeiros atualizados e corretos.
Muitos empreendedores deixam na mão de contadores a criação de demonstrativos financeiros e não os utilizam para tomada de decisão e somente para fins de legislação. Quem não consegue analisar indicadores financeiros e estabelecer metas para o crescimento e lucratividade da empresa vai ter muitas dificuldades em sobreviver no longo prazo.

3. Estabelecimento de metas e indicadores
A maioria dos microempresários não estabelece metas ou indicadores de desempenho para a empresa, um erro que faz com que o empreendedor não tenha como acompanhar o desenvolvimento do negócio.
Para muitos, basta criar algumas metas simples para acompanhar a evolução, como crescimento de receita, produtividade dos funcionários, lucratividade ou prazo médio de pagamento e recebimento.

4. Acompanhamento e monitoramentoAinda falta a muitas empresas a cultura de acompanhamento e monitoramento (e eventual readequação) do plano de negócios à realidade do negócio. Uma vez construídos indicadores e feito o plano resta ao empresário a tarefa de monitorar a evolução dos índices para possíveis mudanças de rumo.

Respondido por Rodrigo Zeidan, especialista em finanças

COMO DELEGAR TAREFAS NA SUA EMPRESA

Na expectativa de ver a empresa crescer mais rápido, alguns empreendedores tentam abraçar o mundo e executar o maior número possível de tarefas possível dentro do negócio. A centralização demasiada, no entanto, pode acabar prejudicando o bom andamento da operação.
“O líder precisa aprender a delegar e distribuir tarefas para poder crescer e expandir o seu negócio”, diz a consultora em liderança, desenvolvimento e gestão estratégica de pessoas, Verônica Rodrigues. Segundo a especialista, fatores como o receio de perder o controle, a desorganização e a falta de priorização das atividades e do preparo dos funcionários para assumi-las levam líderes de pequenas e médias empresas a assumir mais funções do que podem dar conta, deixando de lado o papel estratégico que deveriam estar exercendo.

Confira, a seguir, alguns dicas para aprender a delegar tarefas na sua empresa:
 
1 - Transforme-se em um líder-coach
Se antes você costumava passar as ordens ao funcionário e dizer como ele deveria executá-la, demonstre que ele é valorizado e o estimule a mostrar as competências e qualidade que ele possui. “Um líder-coach é aquele que faz perguntas e faz o colaborador pensar para encontrar as saídas e as soluções por si, de modo independente”, explica Verônica. Ouça as ideias que ele tem para apresentar e criem juntos uma solução, ou uma possibilidades de inovação. “O líder-coach acredita que não precisa ser o melhor em todas as especialidades, mas ter consigo os melhores em suas especialidades, para obter resultados por meio do resultado do trabalho destas pessoas.”

2 - Priorize as atividades estratégicas
O papel do líder é hierarquizar as tarefas que devem ser executadas pela equipe e assumir para si apenas aquelas que são maisimpostante. “As atividades consideradas estratégicas são as que só o empreendedor pode realizar naquele momento”, diz a consultora. Entre arquivar documentos e visitar clientes, não há dúvida que o dono do negócio deve delegar a primeira tarefa e se dedicar mais à segunda. E se o empreendedor não consegue diferenciar o que é prioridade, vale procurar um coaching. Na rotina de oito horas diárias ou mais, liste as tarefas e defina quais as mais importantes para o seu empreendimento e quanto tempo levará para executá-las. As que sobrarem, sendo menos importantes, podem ser delegadas, ficar para o dia seguinte ou não serem executadas - o importante é estar ciente do peso de cada decisão.

3 - Analise seus funcionários
Faça um mapeamento para identificar os principais talentos da empresa, qualidades e experiências deles e relacioná-los às necessidades de cada posição. Esta análise permitirá que você distribua as tarefas às pessoas mais qualificadas para executá-las, aumentando a eficiência dos processos. O RH deve ter ferramentas adequadas para analisar os perfis dos funcionários e ajudar o líder nestas decisões. Se a empresa ainda é pequena e não conta com uma equipe de RH, ele pode recorrer a uma consultoria ou fazer cursos para se capacitar. Mesmo em uma microempresa, as tarefas podem ser distribuídas levando em conta a carga de trabalho de cada colaborador. “O único detalhe é que, em uma empresa pequena, com poucas pessoas, convém que todas – ou a maioria delas – embora seja designada para ser responsável e realizar um certo grupo de tarefas, esteja treinada e preparada para assumir o lugar da outra em caso de férias, ausência ou demissão”, destaca Verônica.
Defina um plano de desenvolvimento

4 - Defina um plano de desenvolvimento
Depois de definir quais tarefas podem ser delegadas e para quem, o próximo passo é montar um plano de desenvolvimento. Com a responsabilidade compartilhada com seus colaboradores, o plano servirá para identificar áreas que precisam ser aprimoradas no serviço a ser prestado. Mais tarefas poderão ser delegadas e você conseguirá focar no desenvolvimento do seu negócio. Para garantir o estímulo dos funcionários e manter o sucesso na delegação das tarefas, Verônica recomenda o aprendizado on-the-job, oferecendo oportunidades para que eles realizem o trabalho como acharem mais adequado. “Além disso, é importante reconhecer o trabalho feito pelas pessoas e dar feedback frequente”, comenta. E, se o resultado for um erro, evite apontar culpados e apenas criticar. Oriente e mostre soluções para que a tareja seja cumprida com sucesso na próxima execução.
 
5 - Siga em frente, apesar do erro
Você aprende a delegar tarefas, mas quando os primeiros erros aparecem, volta a abraçá-las e concentrá-las. “Infelizmente, este é um hábito muito comum, que deriva da incapacidade ou despreparo do líder em capacitar, treinar ou preparar outras pessoas”, diz Verônica. Ela explica que delegar é uma competência que os líderes devem possuir, desenvolvendo por treino ou em um programa de coaching. E se a decisão que seu colaborador tomou não foi a que você gostaria, converse com ele e explique quais os seus critérios, verificando prós e contras na escolha dele. Assim, você esclarece como prefere que determinado assunto seja analisado e resolvido.

6 - Acompanhe a execução
Para não correr o risco de se frustrar com o desempenho dos funcionários nas tarefas que você delegou, acompanhe de perto a execução e intervenha, se necessário. “Nenhum líder deve se conformar com erros frequentes ou tolerar a mediocridade. Deve tentar identificar e agir para eliminar as causas”, afirma a consultora sobre o trabalho do líder em gestão de pessoas e processos. Leve em conta que cada colaborador tem uma curva de aprendizado e analise a melhor maneira de fazer com que ele atinja as metas. Quando definir um objetivo e for comunicá-lo à equipe, seja claro e se certifique de que foi compreendido. No plano de desenvolvimento, considere uma análise prévia do que será necessário para os funcionários executarem as tarefas: material, equipamento, software ou mesmo um reforço de pessoal.

Editado por: Camila Almeida Exame.com