São Paulo – Antes de empreender, Eduardo L’Hotellier trabalhava com consultoria estratégica e tinha acesso a líderes de grandes empresas do país. Quando criou o GetNinjas, um site de orçamentos de prestadores de serviço, se viu diante de uma dezena de funcionários e pouca habilidade para liderar. “Você aprende na consultoria a lidar com quem está acima de você, mas não tem treinamento para lidar com quem está abaixo”, diz.
Assim como ele, muitos empreendedores acabam tendo uma ótima formação técnica mas erram na hora de lidar com a equipe. Para Luiz Claudio Binato, diretor do Instiad - Instituto de Administração, este é um reflexo do crescimento. “Vejo muita gente começando um negócio e, quando vai crescendo, sai da operação para liderar. As pessoas costumam ter mais competências técnicas, mas quando vão liderar precisam das competências comportamentais”, explica Binato.
Ricardo Chioccarello, gestor da Escola Internacional de Alphaville, sentiu bem essa necessidade. Depois de seis anos de atividade, ele procurava uma maneira para fortalecer a gestão da escola e fez cursos para se aprimorar. “Desenvolvemos uma visão sistêmica, mais humana, aproveitando mais a potencialidade de cada um. Nos aproximamos dos colaboradores e isso quebrou a hierarquia”, conta Chioccarello.
Para Flávia Lippi, diretora-presidente do Instituto de Desenvolvimento Humano Lippi (IDHL), os líderes de hoje precisam saber bem o seu papel na empresa. “O líder aprendeu a ser um executor, a só fazer. Agora, ele precisa criar estratégias e envolver seu pessoal”, opina Flávia. A escola, que tem 660 alunos e 200 colaboradores, é um bom exemplo disso e tem projetos que envolvem toda a equipe. “A gente abre um projeto e convida todo mundo a participar. Isso aproveita a inteligência de cada um”, explica Chioccarello.
Seja com a ajuda de livros, cursos ou mesmo profissionais especializados, é preciso aprimorar o relacionamento com os funcionários para melhorar o clima no ambiente de trabalho e até mesmo o desempenho do negócio. “A liderança precisa formar gestores que saibam utilizar a comunicação eficaz para gerar resultados, com produtividade e um ambiente mais saudável onde as pessoas podem desenvolver ao máximo o seu potencial”, sugere Flávia.
Para suprir essa necessidade, L’Hotellier foi atrás de recursos para entender o que um líder realmente precisa ter. “Eu li vários livros, alguns não diretamente ligados a gestão, mas também a linguagem corporal e sobre como tratar os funcionários”, conta o CEO do GetNinjas.
Ricardo Chioccarello, gestor da Escola Internacional de Alphaville, sentiu bem essa necessidade. Depois de seis anos de atividade, ele procurava uma maneira para fortalecer a gestão da escola e fez cursos para se aprimorar. “Desenvolvemos uma visão sistêmica, mais humana, aproveitando mais a potencialidade de cada um. Nos aproximamos dos colaboradores e isso quebrou a hierarquia”, conta Chioccarello.
Para Flávia Lippi, diretora-presidente do Instituto de Desenvolvimento Humano Lippi (IDHL), os líderes de hoje precisam saber bem o seu papel na empresa. “O líder aprendeu a ser um executor, a só fazer. Agora, ele precisa criar estratégias e envolver seu pessoal”, opina Flávia. A escola, que tem 660 alunos e 200 colaboradores, é um bom exemplo disso e tem projetos que envolvem toda a equipe. “A gente abre um projeto e convida todo mundo a participar. Isso aproveita a inteligência de cada um”, explica Chioccarello.
Seja com a ajuda de livros, cursos ou mesmo profissionais especializados, é preciso aprimorar o relacionamento com os funcionários para melhorar o clima no ambiente de trabalho e até mesmo o desempenho do negócio. “A liderança precisa formar gestores que saibam utilizar a comunicação eficaz para gerar resultados, com produtividade e um ambiente mais saudável onde as pessoas podem desenvolver ao máximo o seu potencial”, sugere Flávia.
Para Binato, o empreendedor precisa, primeiro, ser um bom líder dele mesmo. “O quanto você gosta de você mesmo interfere na liderança. Ele tem que entender mais de gente do que de business. A melhor pessoa para aprender sobre gente é ele mesmo”, sugere. Para Flávia, antes de começar a lidar com os funcionários, é preciso "repensar seu estilo de liderança, mudar comportamentos e gerar novos estados emocionais em si e nos outros".
Ele conta que neste caminho aprendeu algumas técnicas importantes para motivar a equipe. “Elogiar antes de criticar é uma técnica que parece simples, mas é muito efetiva. Outra é realmente deixar o funcionário tomar suas decisões. Entregar o trabalho e permitir que ele tome decisões sozinho. Ninguém gosta de fazer algo extremamente formatado”, ensina.
Dar autonomia para a equipe é uma forma de ajudar a desenvolver os talentos da sua empresa. “O papel do líder é desenvolver o potencial das pessoas, contribuindo para o seu desempenho”, explica Flávia. Outra forma eficiente de ser um líder melhor é saber se expressar com clareza. “Tenha uma definição clara de objetivos. As empresas têm dificuldades porque as pessoas têm dificuldades para saber o que querem da vida”, diz o diretor do Instiad.
Em empresas pequenas, o relacionamento entre as pessoas costuma ser próximo. Envolver-se na vida pessoal dos colaboradores acaba sendo quase inevitável e pode ser uma boa maneira de aprimorar a liderança. “Precisa se envolver na vida pessoa? Precisar, não precisa. Mas se quiser conhecer bem e se tornar um bom líder, eu sugiro que você queira isso”, afirma Binato.
Priscila Zuini
L’Hotellier conta que, apesar de ajudarem, os livros não são suficientes para se aprimorar como líder. “Os livros são úteis, mas complementam uma experiência. Conversei muito com empreendedores mais experientes e isso conta bastante. Os livros te dão ferramentas que podem acelerar seu aprendizado”, explica.
Dar autonomia para a equipe é uma forma de ajudar a desenvolver os talentos da sua empresa. “O papel do líder é desenvolver o potencial das pessoas, contribuindo para o seu desempenho”, explica Flávia. Outra forma eficiente de ser um líder melhor é saber se expressar com clareza. “Tenha uma definição clara de objetivos. As empresas têm dificuldades porque as pessoas têm dificuldades para saber o que querem da vida”, diz o diretor do Instiad.
Em empresas pequenas, o relacionamento entre as pessoas costuma ser próximo. Envolver-se na vida pessoal dos colaboradores acaba sendo quase inevitável e pode ser uma boa maneira de aprimorar a liderança. “Precisa se envolver na vida pessoa? Precisar, não precisa. Mas se quiser conhecer bem e se tornar um bom líder, eu sugiro que você queira isso”, afirma Binato.
Priscila Zuini
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