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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Incorporação das boas práticas da governança corporativa em pequenas e médias empresas

Independente do porte, segmento ou tempo de atividade todas as empresas podem e devem incorporar as boas práticas de governança, mesmo que no início seja de maneira informal preparando uma base sólida e transparente para o futuro.

Antes de iniciar o processo é imprescindível fazer um diagnóstico organizacional levando em consideração a realidade, limitações e individualidades internas para só então dar os primeiros passos. Para as empresas que não possuem recursos financeiros é possível se adaptar de acordo com as suas condições e necessidades, algumas ações não têm custo e podem ser implantadas com facilidade elevando a qualidade da gestão, outras requerem maturidade, planejamento e um determinado grau de investimento. É importante que todo o processo seja conduzido de forma planejada, transparente e objetiva para que não corra o risco de ser interrompido de forma prematura. Também é preciso contar com o apoio e o envolvimento de todos do mais alto ao mais baixo escalão, principalmente da família, sócios e herdeiros.

Principais ações:
  • Formar um conselho consultivo com profissionais especializados internos e/ou externos das atividades-fim.   
  • Elaborar indicadores de performance a fim de monitorar a eficiência da gestão.
  • Preparar relatórios de gestão com informações claras, tempestiva e seguras.   
  • Definir regras para contratação de gestores.
  • Separar gestão, família e propriedade.  
  • Definir valores de pró-labore.
  • Estruturar um plano sucessório para o principal gestor e para os cargos chaves, contendo regras claras e transparentes.
  • Criar políticas, normas e procedimentos internos a fim de padronizar as atividades e mitigar riscos .  
  • Realizar periodicamente auditorias com auditores internos e externos.
  • Analisar de forma sistêmica as opções de investimentos e captação de recursos financeiros.
  • Auditar com auditores externos as Demonstrações Financeiras.
  • Criar um comitê interno para tratar de assuntos relacionados a sustentabilidade.
  • Estabelecer meios de comunicação interno e externo a fim de prover as principais informações corporativas.
  • Definir ou ajustar de acordo com a realidade da empresa a missão, visão e valores.
  • Gerar uma cultura interna de visão a longo prazo definindo metas mensuráveis e alcançáveis.  
  • Definir a estrutura organizacional contendo cargos, salários, responsabilidades e subordinações.
  • Estabelecer políticas transparentes para contratações, promoções, demissões e aumentos salariais a fim de evitar erros de subjetividade, sentimentalismo e apadrinhamentos.
  • Criar ações motivacionais para que os colaboradores possam sentir orgulho do lugar onde trabalham e para que todos sintam vontade de crescer e se desenvolver internamente.
  • Promover ações e políticas internas de recursos humanos a fim de valorizar a boa convivência entre os colaboradores e familiares.
  • Elaborar periodicamente pesquisas de clima organizacional para conhecer a percepção que os colaboradores estão tendo em relação a gestão, empresa, sócios e colegas de trabalho.
  • Propiciar a equidade entre todos e garantir que a diversidade será respeitada dentro e fora da organização independente da cor, credo, etnia ou opção sexual punindo os casos de discriminação e preconceito

Com o agravamento da crise financeira e a falta de ética na gestão das instituições públicas e privadas fica claro a necessidade de estabelecer ações voltadas ao controle e monitoramento das atividades. O nome da família, a empresa e o patrimônio devem ser preservados acima de tudo a fim de manter a confiabilidade do mercado e a perenidade dos negócios.


“Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem”. Peter Drucker 

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