Indicadores de Rotatividade e Absenteísmo
Rotatividade e Absenteísmo são alguns dos indicadores
da gestão empresarial e juntos servem como instrumentos para medir a eficiência administrativa, quanto
menor melhor. Quando altos podem indicar sérios
problemas nas relações internas refletindo diretamente
na produtividade e consequentemente nos resultados financeiros
fazendo com que a empresa reduza sua competitividade
no mercado.
Rotatividade ou Turnover
como é mais conhecido na linguagem de recursos humanos serve para medir a
relação entre as demissões e admissões expressa em termos percentuais.
A alta rotatividade eleva
o custo operacional, gera desconfiança no mercado e desmotiva a equipe interna.
Também pode ser um indicador da saúde organizacional, algo pode não estar bem e
é preciso que seja analisado minuciosamente, algumas
situações adversas podem estar gerando descontentamentos.
As principais causas que
alteram esses indicadores estão ligadas
as condições de trabalho como: remuneração, políticas internas,
distância residencial do emprego, rigor excessivo de líderes, ausência de plano
de carreira, falta de reconhecimento profissional, assédio moral entre outros.
Também existem as questões pessoais como endividamento familiar e problemas de
saúde.
“Trate sempre
os seus funcionários exatamente como quer que eles tratem os seus melhores
clientes” Stephen Covey
O Absenteísmo significa
"estar fora ou ausente", consiste no ato de abster-se de alguma
atividade ou função. Quando este índice está alto também aumenta os custos
operacionais, afeta a eficiência e o atingimento dos objetivos causando sérios
prejuízos.
As principais causas do
absenteísmo podem ser as mesmas da alta rotatividade e devem ser estudadas com
muita cautela.
Para controlar esses
indicadores é preciso analisar o que está acontecendo, o porquê de os
colaboradores estarem chegando atrasados, pedindo demissão, faltando ou saindo
constantemente em horário de expediente. Após tomar ciência dos fatos é preciso
agir rapidamente no núcleo do problema criando ações de melhorias contínuas.
A alocação de
profissionais em atividades que não condiz com seu perfil também influencia
diretamente esses números, criar políticas de contratação bem como conduzir com
excelência o processo seletivo são fatores que ajudam a manter em baixa esses
indicadores.
Uma recente pesquisa
realizada pela Boston Consulting Group revelou os aspectos que garantem a
felicidade dos brasileiros em seus ambientes de trabalho, surpreendentemente
reconhecimento profissional, desenvolvimento de carreira e equilíbrio
entre vida pessoal e trabalho estão entre as primeiras colocadas seguindo esta
mesma ordem. Remuneração
não aparece nem entre os 10 primeiros itens relacionados à felicidade. A
pesquisa abordou profissionais de todos os níveis da pirâmide. Ao todo foram
entrevistadas 203 mil pessoas em 289 países, sendo que 11 mil eram brasileiros.
O resultado desta pesquisa
revela um dado interessante, dinheiro não é fator de motivação e felicidade
para os brasileiros. Esta é uma informação valiosíssima para o planejamento
estratégico corporativo, entender o que de fato motiva as pessoas e a partir daí
criar ações de melhorias no ambiente de trabalho.
Quando as pessoas se
sentem valorizadas e que estão nos lugares certos são mais felizes e
produtivas, consequentemente mais rentáveis. Esta deveria ser uma preocupação
constante dos líderes.
As consequências de um
alto índice de rotatividade e absenteísmo podem ser desastrosas para qualquer organização uma vez que aumenta o
custo, reduz receita, diminui a produtividade e a qualidade dos produtos
deixando a empresa fadada ao fracasso. .
Marcelo Garcia
Especialista
em Gestão de Crédito
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