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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018



Indicadores de Rotatividade e Absenteísmo
Rotatividade e Absenteísmo são alguns dos indicadores da gestão empresarial e juntos servem como instrumentos para medir a eficiência administrativa, quanto menor melhor. Quando altos podem indicar sérios problemas nas relações internas refletindo diretamente na produtividade e consequentemente nos resultados financeiros fazendo com que a empresa reduza sua competitividade no mercado. 

Rotatividade ou Turnover como é mais conhecido na linguagem de recursos humanos serve para medir a relação entre as demissões e admissões expressa em termos percentuais.

A alta rotatividade eleva o custo operacional, gera desconfiança no mercado e desmotiva a equipe interna. Também pode ser um indicador da saúde organizacional, algo pode não estar bem e é preciso que seja analisado minuciosamente, algumas situações adversas podem estar gerando descontentamentos. 

As principais causas que alteram esses indicadores estão ligadas  as condições de trabalho como: remuneração, políticas internas, distância residencial do emprego, rigor excessivo de líderes, ausência de plano de carreira, falta de reconhecimento profissional, assédio moral entre outros. Também existem as questões pessoais como endividamento familiar e problemas de saúde.

“Trate sempre os seus funcionários exatamente como quer que eles tratem os seus melhores clientes” Stephen Covey

O Absenteísmo significa "estar fora ou ausente", consiste no ato de abster-se de alguma atividade ou função. Quando este índice está alto também aumenta os custos operacionais, afeta a eficiência e o atingimento dos objetivos causando sérios prejuízos.

As principais causas do absenteísmo podem ser as mesmas da alta rotatividade e devem ser estudadas com muita cautela.

Para controlar esses indicadores é preciso analisar o que está acontecendo, o porquê de os colaboradores estarem chegando atrasados, pedindo demissão, faltando ou saindo constantemente em horário de expediente. Após tomar ciência dos fatos é preciso agir rapidamente no núcleo do problema criando ações de melhorias contínuas.

A alocação de profissionais em atividades que não condiz com seu perfil também influencia diretamente esses números, criar políticas de contratação bem como conduzir com excelência o processo seletivo são fatores que ajudam a manter em baixa esses indicadores.  

Uma recente pesquisa realizada pela Boston Consulting Group revelou os aspectos que garantem a felicidade dos brasileiros em seus ambientes de trabalho, surpreendentemente reconhecimento profissional, desenvolvimento de carreira e equilíbrio entre vida pessoal e trabalho estão entre as primeiras colocadas seguindo esta mesma ordem. Remuneração não aparece nem entre os 10 primeiros itens relacionados à felicidade. A pesquisa abordou profissionais de todos os níveis da pirâmide. Ao todo foram entrevistadas 203 mil pessoas em 289 países, sendo que 11 mil eram brasileiros.

O resultado desta pesquisa revela um dado interessante, dinheiro não é fator de motivação e felicidade para os brasileiros. Esta é uma informação valiosíssima para o planejamento estratégico corporativo, entender o que de fato motiva as pessoas e a partir daí criar ações de melhorias no ambiente de trabalho.

Quando as pessoas se sentem valorizadas e que estão nos lugares certos são mais felizes e produtivas, consequentemente mais rentáveis. Esta deveria ser uma preocupação constante dos líderes.


As consequências de um alto índice de rotatividade e absenteísmo podem ser desastrosas para  qualquer organização uma vez que aumenta o custo, reduz receita, diminui a produtividade e a qualidade dos produtos deixando a empresa fadada ao fracasso. . 

Marcelo Garcia
Especialista em Gestão de Crédito


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