Instrumento administrativo que define a estrutura organizacional bem
como as responsabilidades inerentes a cada cargo, independente do porte ou
segmento todas as empresas precisam de uma
estrutura formal que seja equitativa, justa e transparente deixando
claro as regras e diretrizes corporativas.
As principais ações que norteiam uma estrutura de cargos e salários
são: análise e descrição das responsabilidades, estudo do grau de dificuldade e
tempo gasto em cada tarefa executada, definição dos conhecimentos cognitivos necessários
e pesquisas salariais.
Muitos gestores desconhecem ou não possuem um estudo sobre o tempo e
Modus operandi das atividades diárias, quando esta informação não é clara o
custo operacional tende a ser bem maior que o ideal, reduzindo a rentabilidade
e a competitividade no mercado. É recomendável elaborar um trabalho minucioso
envolvendo todos os subsistemas sobre o tempo e forma de execução de cada
tarefa. A indicação é que seja feito um acompanhamento diário visando o
conhecimento da dimensão real do grau de dificuldade, tempo e aproveitamento de
cada profissional. Segundo estudo feito pela Salary.com um trabalhador chega a
gastar em média 2 horas em uma jornada de 8 horas de trabalho com atividades
paralelas que não possuem relação com suas atribuições diárias.
Concluído o estudo e com as informações detalhadas em mãos o próximo
passo para ter uma estrutura corporativa produtiva e eficiente é analisar o
perfil de cada profissional a fim de saber se ele possui ou não condições ideias de executar as
tarefas e responsabilidades inerentes ao cargo. Se for preciso faça correções por
meio de um job rotation ou até mesmo através de demissões, o importante é tomar
as providências o mais rápido possível após a conclusão do estudo e conhecimento
dos fatos.
As empresas que não possuem uma estrutura formal tendem a fazer
contratações de forma subjetiva e até intuitiva, além de favorecer os apadrinhamentos, a falta de informações acaba levando muitos
gestores a cometerem erros gravíssimos nas contratações aumentando o custo
operacional com o processo seletivo, treinamentos, demissões, absenteísmo e
alta rotatividade.
A crise econômica tem levado muitos empresários a apertarem os cintos
reduzindo seus custos e errar nas contratações pode ser um tiro fatal deixando
a empresa fadada ao fracasso.
Marcelo Garcia
Especialista em Gestão de Crédito
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