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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Governança Corporativa

Para aplicar a Gestão da Governança Corporativa, nas empresas familiares, é preciso deixar de lado o sentimentalismo, o protecionismo e o paternalismo, itens fortemente arraigados na gestão atual das empresas familiares, utilizando o planejamento da Governança, garantindo assim a modernização de sua gestão, obtendo uma maior competitividade dentro do contexto contemporâneo de sustentabilidade empresarial.

Um dos maiores benefícios da utilização da Governança Corporativa está no tripé de gestão do Patrimônio, Empresa e Família, que aparece como os três mais importantes fatores a serem gerenciados, haja vista que estes são os maiores focos de conflitos nas empresas familiares.

As práticas da Governança Corporativa são aplicáveis a qualquer empresa e tipo de segmento. Tanto a empresa familiar como na multifamiliar, pois seus membros possuem conflitos de interesses provocados pelo crescimento do negócio ou pela diversificação de atividades.

Assim com o crescimento da empresa ao longo dos anos, (normalmente a família cresce 10 vezes mais do que a empresa) esta se depara com a chegada dos novos herdeiros, nem sempre preparados para trabalhar na empresa, filhos do proprietário e dos sócios e, esta muitas vezes, despreparada para absorver os novos empregados.

Isto torna a gestão conflitante do ponto de vista profissional familiar, pois nem sempre todos eles podem ser admitidos na empresa, além da questão dos direitos societários a serem administrados e que podem dilapidar o patrimônio construído, muitas vezes com sacrifício pelo fundador.

Para proporcionar uma maior competitividade e rentabilidade à empresa familiar, a utilização da Gestão da Governança Corporativa é uma das melhores ferramentas de gestão da atualidade, pois oferece uma maior profissionalização da gestão, com separação dos vínculos afetivos, emocionais e valores sanguíneos tão comuns nas decisões empresariais. Além desta vantagem, temos a melhora da gestão do patrimônio da empresa e dos sócios, e da própria família dos envolvidos.

As maiores justificativas para implantar uma Gestão da Governança em uma empresa familiar, são:
- Incapacidade de antecipar ou de ajustar às mudanças do mercado.
- Investimento insuficiente em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e serviços.
- Falhas nos controles internos financeiros.
- Fraco gerenciamento dos riscos econômicos e financeiros.
- Falta de apoio público.
- Deficiência na preparação dos futuros herdeiros para administrar a empresa.
- A presença da cultura do individualismo na gestão da empresa.
- Dificuldades em utilizar o Planejamento estratégico nas ações diretivas.
- Conflitos ente as necessidades financeiras da família (sempre crescente) e da empresa.
- Rivalidade entre sócios, famílias e herdeiros.
- Delegação deficiente das responsabilidades de gestão.

A Governança Corporativa irá adequar as situações de modo a preservar o interesse maior, que será sempre a rentabilidade da empresa. Algumas situações aonde a Gestão da Governança Corporativa irá sem dúvida alguma colaborar para adequar a situação, dentro do contexto empresa, sustentabilidade, longevidade e lucro, garantindo a harmonia da família empresária, são as descritas abaixo:
1 - Membro da família que é um dos fundadores e trabalha na empresa.
2 - Membro da família que é herdeiro e também funcionário.
3 - Membro da família que é herdeiro, mas não é funcionário.
4 - Sócio que trabalha na empresa não é membro da família e tem filhos.
5 - Sócio que não trabalha na empresa e tem outro negócio.
6 - Proprietário que não trabalha na empresa.
7 - Funcionário antigo que não é membro da família, que é "braço direito" ou "filho afetivo".

Estas são algumas situações existentes nas empresas familiares, onde a Gestão da Governança Corporativa irá contribuir para adequação e solução de problemas futuros, promovendo um ambiente muito mais agradável e de maior satisfação familiar.

A exigência da Prática da Gestão da Governança Corporativa já está sendo pré-requisito de muitos agentes financeiros, para concessão de financiamentos às empresas. (Ex: BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Como implantar a Gestão da Governança Corporativa?

Criar o Conselho de Administração - Nomear um Grupo de pessoas - entre os diretores, gerentes - representante de cada área existente e de real contribuição para a competitividade da empresa, como:
- Financeiro, Contabilidade, Administrativo, Operacional/vendas, Recursos Humanos, Marketing, Logística, Prestação de serviços etc.
- Criar as atribuições ou responsabilidades de cada um no conselho.
- Criar um calendário de reuniões para verificação e acompanhamento das atividades de cada membro do conselho.
- Preparar com a participação de todos um Plano Estratégico, com os Pontos Fortes, Pontos Fracos, Ameaças e Oportunidades do negócio da empresa.
- Preparar ações de melhorias para cada área da empresa, com metas e datar os resultados para monitoramento.
- Preparar um Plano especial de dispêndio financeiro para a empresa, incluindo os investimentos previstos com datas de realização.
- Avaliar os resultados financeiros mensal da empresa, propondo metas de melhorias. - Avaliar a performance dos resultados dos diferentes setores ou filiais da empresa, propondo ações de fortalecimento, prevenção ou de correção.

Compete ainda ao Conselho de Administração criar diretrizes gerais para a empresa, objetivos, além de criar os planos de ação para cada membro:
- Fiscalizar o cumprimento das metas gerais.
- Definir participação dos futuros herdeiros na administração da empresa.
- Avaliar novos investimentos ou expansão da empresa.
- Acompanhar a evolução do mercado onde a empresa estiver inserida.

Um dos grandes fatores influenciadores de conflitos nas empresas familiares está na nova estrutura familiar moderna - com separação, divórcios, filhos fora do casamento ou sem vínculo sanguíneo com a família empresária, amantes, companheiras e companheiros (união homossexual já reconhecida por lei).

Isto vem acarretando preocupação e dilapidação do patrimônio das empresas, além de provocar consequências danosas à harmonia da família empresária, influindo também negativamente na administração dos negócios familiares. Portanto, está aí uma solução que vai além da Gestão da Qualidade nas empresas familiares, a implantação da Gestão da Governança Corporativa.


Governança corporativa entrou no vocabulário das pequenas e médias empresas. A busca de seu real significado tem despertado o interesse de associações de pequenas, médias e microempresas, como é o caso da AJORPEME, com seus mais de 2300 associados. A transição entre pequena, média e micro empresa (pmme) é indefinida quanto a métricas de receita ou número de funcionários, de forma que esta classificação tem relevância relativa para os conceitos de governança. Em entrevista recente, Marcel Telles (sócio da AB InBev) diz da importância de observar o comportamento das pmme (ygnuV9A4qLg), como fonte de ensinamento para as grandes empresas, reforçando a constatação de que tamanho não é primordial. Embora os conceitos sejam os mesmos, sua extensão pode variar.

Por onde começar? A boa governança é baseada em quatro princípios, onde o primeiro deles é a transparência que significa operar com metas e propósitos claros e objetivos, compartilhados em todos os níveis da organização. Com grande incidência de composição e controle familiar, as pmme tendem à centralização de poder e à baixa formalização de processos. Cuidado, este ambiente pode reduzir a transparência. Os demais princípios, não menos importantes, são equidade, prestação de contas, responsabilidade ambiental e social, mais intuitivos em sua aplicação no sentido de aumentar o valor da empresa e melhorar seu acesso a capital. Portanto, boa dica é começar pela transparência.

Na medida em que a empresa cresce, são desenvolvidos processos e relacionamentos que permitem gerar valor para acionistas, colaboradores e clientes. Quando o foco está na geração de valor, os colaboradores passam a atuar como parte do negócio, como se fossem donos. Assim, são estimuladas soluções criativas que aumentam, sobremaneira, a satisfação e a motivação da equipe no trabalho, contribuindo para melhor tomada de decisão nos diferentes níveis. Esta fase prestigia o fator mais importante da empresa: as pessoas, os grandes agentes da organização.

Outra ação de boa governança é a separação entre família e empresa. Nas pmme, esta separação ganha extraordinária importância, pois, a história mostra que boa parte das crises empresariais tem seu início no conflito de interesses entre família, propriedade e empresa. Para melhor administrar este conflito, mesmo nas pmme, a boa prática recomenda criar dois conselhos: o de Família para cuidar dos assuntos familiares e para definir critérios para incorporar as novas gerações no negócio e o Consultivo que traça estratégias que permitam perpetuar o negócio. O Conselho Consultivo (é o Conselho de Administração das pmme) é especialmente útil, principalmente, na fase de implantação do sistema de governança corporativa. É composto por três membros, sendo pelo menos um deles independente. Estes são os primeiros passos para iniciar a caminhada no sentido da governança corporativa das pmme.

Neste contexto, a governança corporativa é acessível a toda e qualquer empresa, independentemente de seu ramo de negócio ou tamanho.

Texto extraído de buscas e pesquisas na internet

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