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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Governança Corporativa

A Governança Corporativa funciona da mesma forma: várias regrinhas dão sentido à rotina do negócio, dando mais agilidade, transparência e autonomia às atividades da empresa, independente de que tamanho ela seja.

Quando é a reunião? Quem participa dessa votação? De quem é a palavra final? Quem aprova esse orçamento? Crescer com governança corporativa, entre outras coisas, significa aprimorar os processos de administração da empresa.

Isso se aplica a tomadas de decisão estratégicas, como iniciar um novo projeto, até contextos de impasse entre sócios ou diretoria. Já imaginou a dificuldade de bater o martelo quando dois sócios majoritários discordam?

Em outras palavras, a governança põe ordem na casa. E ela é indispensável desde o início: você vai ter muito menos trabalho que se for esperar chegar um investidor, para só então jogar a bagunça para debaixo do tapete.

Uma empresa com governança corporativa tem bem mais credibilidade perante investidores. Alguns dispositivos possíveis para começar essa organização são a criação de diretorias temáticas (finanças, comercial, fiscal, etc), a instauração de um Conselho Administrativo ou um Conselho Consultivo, entregas de relatórios periódicos, ferramentas de gestão, auditorias independentes, entre outros.

As práticas de governança corporativa que não podem faltar na sua empresa

Para implementar uma cultura de governança corporativa em sua empresa, é necessário, primeiramente, saber quais valores são essenciais manter nesse contexto.

Normalmente, a cultura corporativa de uma empresa procura se fundar sobre valores como responsabilidade, transparência e eficiência, para então estabelecer estruturas específicas de implementação desses valores.

1. Estabeleça uma hierarquia clara

Funcionários e equipes devem saber claramente a quem respondem. Se um funcionário exerce mais de um tipo de função em times distintos, ao receber demandas de vários lados, a capacidade de entrega desse funcionário pode ficar comprometida.

Deve estar claro quem é sua liderança direta, a quem ele deve se reportar, para que possa alinhar suas atividades e definir prioridades.

Além disso, uma pessoa, na figura de um presidente, por exemplo, deve receber a responsabilidade da decisão final, em uma situação de impasse. No caso de uma diretoria com igualdade de papéis, esse cargo de “presidente” pode ser rotativo.

2. Realize reuniões de acompanhamento de projetos e mantenha seu registro


Outra medida imprescindível para estimular a governança corporativa em sua empresa é a realização de reuniões periódicas entre equipes, entre sócios e entre o Conselho Administrativo, quando você vir a formar um.

Em todas essas reuniões periódicas, devem ser acompanhados projetos, passadas novas diretrizes da empresa e feito planos de ação referentes a metas e indicadores. Essa é uma forma de manter um controle administrativo mais eficiente da empresa e acompanhar seu progresso.

Além dessas medidas, é imprescindível que uma empresa mantenha o registro dessas reuniões organizados e arquivados em atas.

Quando entra um investidor na sua empresa, ele vai querer avaliá-la desde o início. Por isso, esses documentos, junto com balanços financeiros, projeções e outros registros, são fundamentais para prestar contas a sócios (atuais ou futuros) e servem para fundamentar decisões em Conselhos.

Vale ainda disponibilizá-los sempre que necessário e com um acordo de confidencialidade, para manter a transparência da empresa e para possibilitar ações futuras de venda de ações, obtenção de crédito, etc.

3. Forme um Conselho Consultivo


O Conselho Consultivo facilita o compartilhamento de experiências e de sugestões para a gestão da sua empresa, reunindo profissionais com maior bagagem e perfis distintos, que já passaram por desafios semelhantes aos seus.

Conversando periodicamente com a direção da empresa, que deve jogar suas maiores dificuldades de crescimento na mesa, o Conselho Consultivo pode orientá-los nas tomadas de decisão.

Ele é geralmente composto por 3 a 5 pessoas de sua confiança, altamente capazes e dispostas a ajudá-los pelo menos algumas vezes ao ano (essa frequência é definida pela governança), com os temas mais diversos, voltados ao aumento de eficiência, inovação e relevância no mercado.

Ele é bem diferente de um Conselho Administrativo, que também é importante, mas não confunda os dois! O Administrativo geralmente entra mais para frente, enquanto o Conselho Consultivo pode te ajudar desde o comecinho.

Mais transparência e facilidade em transações administrativas

Empresas que contam com práticas de governança são mais bem vistas no mercado, seja porque demonstram maior transparência, seja porque contam com mecanismos internos de resolução de conflitos.

Muitas vezes, uma empresa deixa de crescer e de tomar boas decisões devido à resistência de seus sócios em flexibilizarem seus negócios, em acompanhar as tendências do mercado e em manter um controle mais efetivo do quadro de equipes e funcionários sob sua responsabilidade. Isso prejudica as chances de sobrevivência da empresa, além de diminuir sua eficiência administrativa.

O conceito de governança corporativa está relacionado ao cotidiano de empresas mais estruturadas e estabelecidas no mercado.

Essas práticas podem representar uma enorme fonte de vantagem competitiva no mercado, até mesmo para as empresas mais iniciantes. Quais dessas medidas de governança corporativa você consegue implantar em sua empresa?

 responsabilidade na gestão e a transparência são fatores fundamentais que podem determinar a sobrevivência de pequenas e médias empresas no Brasil. Boas práticas de Governança Corporativa resultam em sinônimo de aumento de valor, facilitador para o acesso ao capital e contribuição para a perenidade dos negócios.

Se no passado recente a concepção “Governança Corporativa” era direcionada apenas às grandes corporações, àquelas com ações listadas em Bolsa, atualmente, o termo é considerado de fundamental importância para as organizações em geral, inclusive para as empresas familiares e de menor porte. O conjunto de processos que regulam a maneira como uma empresa é dirigida, assim como o estudo das relações entre todos os envolvidos, é imprescindível no mundo corporativo atual.

Para lembramos a sua origem, o conceito de Governança Corporativa surgiu na primeira metade dos anos 1990, em um movimento iniciado nos Estados Unidos, quando acionistas das grandes corporações despertaram para a necessidade de novas regras que os protegessem da gestão realizada por seus executivos, dos conselhos de administração omissos e da passividade das empresas de auditorias externas. Em 2002, ocorre um marco na história da governança, quando o congresso norte-americano aprova a SOX (Lei Sarbanes-Oxley), em resposta aos escândalos corporativos envolvendo grandes empresas do país, como Enron, Worldcom e Tyco, entre outras. No embalo de tais escândalos, caiu uma das mais renomadas grifes de auditoria existente até então, a Arthur Andersen.

No Brasil, os primeiros movimentos focados para a adoção de melhores práticas de governança corporativa se deu em 1995, com a fundação do Instituto Brasileiro de Conselheiros de Administração (IBCA), atual IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). Desde então, este movimento vem sendo cada vez mais difundido ao ponto de surgir em 2000, o “Novo Mercado”, um novo segmento de listagem da Bolsa de Valores destinada à negociação de ações emitidas por companhias que se comprometam com a adoção de práticas adicionais, em relação às determinadas pelos agentes reguladores.

A falta de conhecimento e de preparo dos empreendedores das pequenas e médias empresas (middle market), a respeito das melhores práticas, pode ser fatal em um momento virtuoso da economia como o que vivemos atualmente. Os empresários precisam perceber que quando pensam em Governança Corporativa estão buscando agregar valor, bem como um crescimento consistente do seu negócio, aproveitando melhor as oportunidades do mundo corporativo. Neste contexto, é importante o apoio de auditores ou consultores externos focados para a avaliação, revisão ou implantação de controles internos das empresas, principalmente nas de pequeno e médio porte.

Os trabalhos iniciais envolvem uma avaliação de riscos preliminar. Além disto, deve ser verificado se a empresa possui organograma analítico, processos claramente definidos, descrição de cargos e funções; estatuto ou regimento interno; limites de alçadas, assinaturas autorizadas e supervisão; plano diretor de TI e uma contabilidade confiável, entre outros. Não pode ser esquecida também a importância de segregação entre as funções estratégicas e de gestão da empresa. E sem duvida, uma revisão periódica dos controles internos e das demonstrações financeiras por parte de auditores externos.

O resultado destas iniciativas permitirá o aprimoramento da qualidade da gestão, agregando valor ao empreendimento, e também fortalece a imagem da empresa frente às instituições financeiras, fornecedores, credores e governo. As vantagens da transparência são infinitas para o empreendimento e, em especi

As empresas familiares constituem atualmente aproximadamente 80% dos negócios no Brasil, gerando mais de 60% dos empregos formais de acordo com o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), sendo que 40% são geridas pela 2ª geração e menos de 5% chegam à 4ª geração, administradas por seus herdeiros.

Apesar de sua importância para a economia nacional, estas empresas enfrentam sérias dificuldades de sobrevivência, sendo que a maioria é de famílias empresárias e, somente há pouco tempo, vem recendo atenção dos meios acadêmicos.

O estudo e aplicação da Governança Corporativa, nas empresas familiares, é um tema que está sendo tratado atualmente com maior evidência, haja vista o seu valor e sua importância para a sobrevivência destas empresas, com maior fortalecimento, longevidade e sustentabilidade para aqueles que implantam este modelo de gestão em seus negócios.

O assunto é tão sério que já temos até um código de Governança Corporativa, publicado pelo IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. A Gestão da Governança Corporativa vem para clarear e amenizar os conflitos gerados pelo antagonismo existente na gestão das empresas familiares, quando o proprietário/sócio tem de agir na administração da empresa, ora como técnico profissional, racional e objetivo, ora como membro da família, mais afetivo, emocional e subjetivo. Neste caso, ele vive intimamente conflitos existenciais, que não resolvidos de imediato, mas poderão provocar em futuro próximo distúrbios patológicos graves à sua saúde, muitas vezes irreversíveis, com consequências desagradáveis à harmonia familiar.

Olhando pelo ângulo da cultura brasileira de administrar as empresas familiares, temos algumas dificuldades na implantação da Gestão da Governança Corporativa, devido ao fato do empresário familiar, utilizar o modelo de gestão patriarcal com poder absoluto sobre todas as ações internas e externas do negócio. O novo modelo de gestão exige uma mudança para uma maior participação das pessoas, principalmente aquelas de cargos diretivos e gerenciais na empresa, sobretudo na descentralização, na divisão de responsabilidades, no planejamento de ações, enfim um modelo que irá contribuir para o equilíbrio da gestão da empresa e do fortalecimento do negócio.

Texto extraído de buscas e pesquisas na internet

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