"Excelência em gestão"

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

12 ERROS QUE MATAM QUALQUER APRESENTAÇÃO

Saber fazer boas apresentações é uma habilidade obrigatória para a ascensão de carreria da maioria dos profissionais. Por isso mesmo este quesito tira o sono de muita gente que, só de pensar em ser o centro das atenções de uma plateia, já começa a suar frio.
O nervosismo atrapalha, mas não é o único calcanhar de Aquiles nas apresentações. Confira os 12 principais erros cometidos nessa hora, de acordo com Joyce Baena, sócia e diretora da La Gracia, escola que oferece cursos sobre o tema:
01 - Falta de roteiro
É o principal deslize, segundo Joyce. “Muitas vezes os executivos começam a fazer uma apresentação abrindo o Power Point e começando a digitar e esquecem que existe uma palavra chamada roteiro”, diz a especialista em apresentações.
O resultado de quem peca pela falta de roteiro é uma reunião de slides sem conexão, e, na maioria das vezes, faltando partes essenciais. “Isso leva à falta de compreensão, o público não entende”, diz Joyce.
Dica: Lance mão das técnicas de roteirização. “Você apresenta um cenário ou um conflito, resolve esse conflito, constrói a sua argumentação em cima disso e finaliza. Esse ‘fatiamento’ da informação é fundamental”, sugere Joyce.

02 - Início "morno"
O começo de uma apresentação faz toda a diferença. Mas nem todo mundo se preocupa em captar “logo de cara” a atenção da plateia. “As pessoas geralmente começam agradecendo, dizendo quem são elas e já entram no assunto da apresentação”, diz Joyce.
Dica: “Pense em um roteiro de cinema, as primeiras cenas geralmente têm o objetivo de captar a atenção do espectador”, recomenda Joyce. Escolha uma frase de destaque. Tente - por meio da sua fala - deixar o público curioso e conquiste a atenção da sua plateia no começo da apresentação.

03 - Ausência de imagens ou escolha sem critério
“As pessoas pouco usam imagens e quando as utilizam ainda é de maneira tímida”, diz Joyce. Ela conta também que é comum apresentações trazerem imagens esticadas ou sem redução proporcional.
Além disso, a escolha sem critério também é apontada como erro frequente. “As pessoas usam imagens que não têm nada a ver com o que está sendo dito”, diz Joyce.
Dica: A imagem deve estar presente na apresentação, mas tem que ter a sua “razão” de existir. A imagem pode ser linda, mas se ela não dialoga com o texto da sua apresentação deve ficar de fora.
“Tudo na apresentação tem que ter uma função”, explica Joyce. Lembre-se de que o próprio Power Point tem recursos para aumentar ou reduzir imagens. Atente também à proporção dos objetos na vida real antes de colocá-los um ao lado do outro no slide.

03 - Texto bengala
Qual a função de um slide de Power Point usado em uma apresentação? Se você acha que o é apontar e relembrá-lo do que você precisa dizer, errou. “As pessoas pensam nos slides como uma ‘bengala’ para elas se lembrarem do que precisam dizer”, diz Joyce. 
Ao colocar um monte de texto na tela, o apresentador acaba ficando sem função, uma vez que o público vai prestar atenção ao texto e não em sua fala. “Ninguém consegue ler e ouvir ao mesmo tempo”, lembra Joyce.
Dica: O texto do slide tem a função de facilitar o entendimento do público a respeito do que está sendo abordado durante a apresentação. Se você tem receio de esquecer o que vai falar, mantenha fichas com o texto do que você vai apresentar, ao invés de jogar tudo no slide.

05 - Siglas ininteligíveis
Presentes no dia a dia de muitos profissionais, principalmente do mercado financeiro e de área de tecnologia, a siglas fazem todo o sentido quando a apresentação é interna, para colegas já envolvidos no trabalho. No entanto, se o público é leigo no assunto, as siglas podem não ser compreendidas.
“O que é óbvio para você não é óbvio para os outros. Quando o público recebe uma informação que não entende, perde a compreensão e não sabe mais onde encaixar o resto do conteúdo transmitido”, diz Joyce.
Dica: Ao lidar com termos técnicos seja didático para facilitar a compreensão do público e evitar a perda de atenção.

06 - Expressão oral comprometida
Elaborar slides impecáveis no Power Point não basta. É preciso saber como transmitir o conteúdo para o público. E, nesse momento, quem não sabe se expressar bem pode estragar tudo.
Falar devagar ou rápido demais, não saber o que fazer com as mãos, manter sempre a mesma entonação da voz e não olhar para as pessoas são os erros mais frequentes, de acordo com Joyce.“O medo de falar em público é tão grande que as pessoas não procuram um curso de expressão oral para encarar o receio”, diz Joyce.
Dica: Aposte em mudanças de entonação e ao ritmo da voz para não deixar a apresentação monótona. Atente à velocidade da fala. Se a sua fala é lenta o público terá sono e se for rápida demais vai atrapalhar o entendimento do público.
Há cursos e livros especializados na arte de se comunicar. Praticar, segundo Reinaldo Polito, especialista em oratória, é uma das maneiras de driblar o pavor de falar em público. Aproveite todas as oportunidades que você tiver para treinar e certifique-se de que você tem domínio sobre o assunto a respeito do qual você vai falar.

07 - Tamanho da fonte do texto
Apertar os olhos para tentar enxergar o texto de uma apresentação deixa qualquer um irritado e as chances de ele deixar de prestar atenção são grandes. “As pessoas usam fonte 12 e ninguém consegue ler”, diz Joyce.
Dica: A especialista recomenda que o texto tenha fonte maior, tamanho 28. Assim, mesmo quem estiver no fundo da sala vai enxergar o que está escrito no slide.

08 - Não fazer nada para manter a atennção do público
O renomado biólogo molecular John Medina diz que o cérebro humano perde a atenção de 10 em 10 minutos. Por isso, curta ou longa, a apresentação precisa contar com “ativadores” da atenção do público. “Pouca gente se preocupa com isso”, diz Joyce.
Dica: Traga uma inovação, fale uma frase com mais ênfase para captar a atenção. “A cada 5 ou 10 minutos lance algum ‘ativador’ para as pessoas acordarem”, recomenda Joyce.

09 - Não aceitar ou não perceber a conexão com o público
Conforme explica Joyce, o objetivo principal de uma apresentação é criar uma conexão com o público para inspirá-lo a respeito do tema abordado. “Se não há essa conexão, o apresentador não vai atingir resultado”, diz a sócia e diretora da La Gracia.
Em relação a este aspecto, o erro cometido é considerar a interação do público uma interferência. “Muitas vezes a pessoa está tão focada nela mesma que não percebe ou não deixa que haja uma troca com o público”, diz Joyce. Então, muitas vezes, o apresentador faz uma pergunta à plateia, mas não a deixa responder.
Dica: Ao perceber o interesse do público em responder alguma pergunta ou em interagir em algum sentido, tente dar espaço. “Se você tentou criar uma conexão por meio da pergunta e o público responder, vá na onda”, recomenda a especialista, alertando, no entanto, que não é fácil. “Mas quando há a interação, você sai ganhando, quem consegue criar conexão é muito mais aplaudido”, diz Joyce.

10 - Contraste
Há sempre uma informação que seja mais relevante e mereça destaque. “Muitas vezes as pessoas dão o mesmo peso às informações e o que é mais importante não é destacado”, diz Joyce.
O contrário também vale como erro. “Encher de imagens o slide e colocar cores fortes em tudo para chamar a atenção deixa tudo gritante e não destaca nada”, explica a especialista.
Dica: apenas as informações mais importantes devem ser destacadas. Use alguma forma de contraste para chamar a atenção para os dados mais relevantes.

11 - Não deixar espaço em branco
Na ânsia de reunir o maior número de informações sobre o tema da apresentação, muita gente esquece a importância de um visual clean. “Parece que as pessoas acham que vão perder dinheiro ao deixar um espaço em branco no slide e o visual acaba ficando pesado”, diz Joyce.
Dica: Além de ser um respiro para o público, o espaço em branco no slide tem uma função importante, de acordo com a especialista. “Ajuda a direcionar o olhar do público para aquilo que merece destaque e isso faz toda a diferença”, explica. Uma apresentação com um design mais “limpo” e leve é muito mais elegante.

12 - Nenhuma ou pouca análise
Reunir um sem número de informações e organizá-las no Power Point sem fazer qualquer tipo de análise é um erro grave e que mata o sentido da apresentação. “As pessoas pensam que a apresentação é feita só de dados, mas nós já somos inundados por informações o dia inteiro então as informações precisam ser novas, além de fazer sentido”, diz Joyce.
Dica: antes de fazer a apresentação reúna as informações e faça uma interpretação delas. “Sem análise a apresentação fica crua”, lembra Joyce.

Editado por: Camila Pati Exame.com

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

7 ATITUDES BÁSICAS


Com duas décadas de experiência junto a líderes de grandes empresas públicas e privadas, Michel Watkins, professor do IMD afirma ter achado “ muito interessante” sua passagem pelo Brasil na última semana. Na visita, o professor deu palestras em empresas como Vale e Nestlè com o tema
O professor elogiou os líderes que conheceu por aqui. “Os gestores tem um pensamento bastante sofisticado”, afirma.  Watkins menciona o ambiente burocrático como um elemento estimulante para essa sofisticação. “Há uma estrutura bastante desafiadora no Brasil, o que torna a experiência de gestão no Brasil mais provocativa”, diz. “Há muitas companhias no mundo de olho no que o Brasil vem fazendo e nos resultados que estão apresentando.” 
Suas observações indicam que o principal desafio para os executivos está em assumir uma posição clara de estrategista e um comportamento diplomático. Confira as 7 sugestões básicas do professor Michael Watkins para a gestão de empresas.

01 - De especialista para generalista
Para Watkins, é fundamental que o líder transite entre todos os setores da empresa com a mesma propriedade que tem em sua própria área de atuação. “Cada setor tem sua linguagem e suas ferramentas. É como uma subcultura que deverá ser compreendida”, diz.

02 - De analista técnico para um integrador de operações
A empresa é um organismo vivo, por isso, o professor defende que o líder tenha um papel muito mais integrador que técnico. “Gerir é saber fazer trocas entre os vários negócios e setores da empresas, mantendo o funcionamento eficiente e equilibrado entre todos eles.”

03 - De tático para estrategista
Acompanhar o dia-a-dia da empresa é fundamental, no entanto, o principal papel do executivo está na estratégia e não na operação. “Ele precisa ter a mente voltada para a posição estratégica da empresa, mas não pode deixar de acompanhar a parte tática.” Uma das principais habilidades é a capacidade de antever os movimentos de mercado.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

IMPLANTAÇÃO DO DEPARTAMENTO FINANCEIRO


A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos que envolvem planejamento, análise e controle das atividades financeiras, no entanto é comum os empresários deixarem de realizar uma adequada gestão fazendo com que suas empresas fiquem fadadas ao fracasso.

Com uma correta administração, organização e informações reais é possível visualizar a atual situação da empresa, permitindo análises que colaboram com o planejamento, crescimento e otimização de resultados, é com essa visão que a Prime elabora e implanta os principais controles financeiros.

Caixa
Contas a receber
Contas a pagar
Fluxo de caixa projetado
Fluxo de caixa Realizado
Controle orçamentário econômico e financeiro – Análise de resultado
Análise de vendas, concentração, descontos, bonificações  
Condições de recebimento das vendas
Relatório de clientes com títulos em abertos
Relatório de cheques emitidos
Balanço patrimonial
Demonstração do resultado do exercício
Análise vertical
Análise horizontal
Indicadores de Rentabilidade
Indicadores de Liquidez
Indicadores de Endividamento
Indicadores de Atividade
Ciclo operacional
Comprometimento financeiro
Margem de contribuição
Ponto de equilíbrio
Grau de alavancagem operacional
Organização de arquivos
Controle patrimonial
Inventário periódico
Check List de ações administrativas

Cliente oculto atuando em bares, restaurantes, hotéis, varejo, saúde, educação entre outros.

Pesquisa de mercado

Para agilizar o processo alguns serviços poderão ser terceirizados, sempre com a supervisão do consultor responsável pelo projeto.

IMPLANTAÇÃO DA GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS

O Brasil atingiu o menor índice de desemprego desde 2002 com isso as empresas estão tendo dificuldades em atrair e reter talentos, esta cada vez mais difícil encontrar profissionais qualificados no mercado.

Á área de Recursos Humanos é uma das primeiras a receberem investimentos nos casos de profissionalização da gestão que passa de um departamento operacional burocrático para uma diretoria alinhada com o planejamento estratégico da organização.

A reestruturação de políticas de gestão e mudanças nas atitudes comportamentais dos profissionais são de fundamental importância para o sucesso das empresas e  o Recursos Humanos Estratégico  passa a ter papel  fundamental de liderança nesse processo, ser estratégico é trabalhar alinhado com o planejamento, dando condições de crescimento organizacional através das melhores práticas de seleção, retenção, sucessão e desenvolvimento profissional.


O RHE tem a função de elaborar ações onde as pessoas se sintam comprometidas e enxergue possibilidades de crescimento, atrair novos talentos, reter e descobrir os talentos internos, desenvolver mapas de carreira para os funcionários saberem como crescer, criar formas de comunicação através de intranet, banners, painéis, quadros, sistemas de som, ou seja, qualquer forma que possa disseminar a cultura, normas e políticas da empresa faz parte do dia a dia dessa diretoria.

O RHE pode atuar de diversas maneiras dentro das organizações, incluindo nas agendas de treinamentos cursos e palestras com temas relacionados a finanças pessoais, gestão de tempo entre outros, também na organização de eventos em comemorações a datas especiais como dia das mães, pais, crianças, mulher, ou seja, confraternizações onde são incluídos todos os membros da família.

Faz parte dessa diretoria também criar um ambiente agradável fisicamente para os profissionais se sentirem bem e confortáveis, uma vez que 1/3 da vida produtiva desse profissional  é vivida dentro de uma empresa.  

É com pensamento estratégico alinhado com o planejamento da empresa que elaboramos e implantamos a Diretoria de Recursos Humanos.

Recrutamento e Seleção de profissionais
Testes comportamentais*
Testes de conhecimentos técnicos
Pesquisa de Clima Organizacional
Pesquisa de Avaliação de Desenvolvimento
Descrição e análise de Cargos e Salários*
Ferramentas e ações para medir e reduzir a taxa de Rotatividade e Absenteísmo
Desenvolvimento de manual de boas vindas
Análise das necessidades de Treinamento e Desenvolvimento
Integração de novos funcionários
Entrevista de desligamento 360º
Organização de eventos em datas comemorativas
Benefícios e incentivos
Elaboração do Organograma
Implantação de programas de qualidade 5S
Pesquisa Salarial
Elaboração do regimento interno
Headhunter*
Consultoria jurídica cível e trabalhista*
Pesquisa de satisfação


Cliente oculto atuando em bares, restaurantes, hotéis, varejo, saúde, educação entre outros.*

Pesquisas de mercado.*

Realização de cursos e palestras.*


*Para agilizar o processo alguns serviços poderão ser terceirizados, sempre com a supervisão do consultor responsável pelo projeto.


8 ERROS QUE FAZEM UMA PROMOÇÃO IR POR AGUA ABAIXO

Garantir uma promoção no trabalho é o objetivo principal de quem busca ascensão profissional. Mas, para isso, não basta ter todas as qualificações técnicas para subir um degrau na carreira e assumir um cargo que demande mais responsabilidade.
De acordo com especialistas consultados é preciso também investir em aspectos comportamentais essenciais para chegar lá. “Muitos dos deslizes que minam as chances de conseguir uma promoção são de ordem comportamental”, explica Silvio Celestino, sócio-fundador da Alliance Coaching. Confira oito comportamentos citados pelos especialistas  que podem atrasar a chegada ao topo da carreira:
1 - Batalhar pela promoção porque você acha que merece
“Todo mundo acha que merece ser feliz, acha que merece ser promovido, mas o valor está atrelado à percepção do outro”, diz Edson Carli, especialista em gestão de carreiras. De acordo com ele, é comum alguns profissionais esperarem reconhecimento antes de executar o trabalho que realmente valha mais.
“As pessoas pensam 'eu mereço, eu preciso', mas não devem partir do pressuposto de que precisam e, sim, de que valem mais”, diz. Só que esse “valer mais” só vai entrar em jogo quando, de fato, o profissional se destacar porque entrega mais resultados, oferece mais à empresa.

2 - Não "vestir a camisa" da empresa
A promoção virá para aquele tipo de profissional que defende a empresa, de acordo com Carli. “As pessoas têm medo de mostrar aos outros que elas vestem a camisa da empresa e a defendem, mas ser líder é isso”, explica.
Ou seja, se o seu assunto predileto durante o almoço com os colegas de escritório é criticar tudo o que acontece durante o expediente e ficar reclamando do trabalho ao invés de propor soluções para os problemas, a promoção pode ser um horizonte distante.
“O deslize mais prejudicial é ficar criticando a empresa, falar de coisas erradas que acontecem dentro da organização. Para ser promovido tem que ser alguém que traz soluções e não uma pessoa que só aponta problemas”, diz Celestino. “O medo de ser considerado o bajulador é um erro e quem quer ser promovido deve quebrar essa barreira”, diz Carli.

3 - Parar de aprender
Um bom profissional deve estar em constante aperfeiçoamento de suas competências e habilidades. Achar que você já sabe tudo e que não é preciso continuar a estudar e participar de treinamentos pode deixá-lo para trás em relação aos seus colegas mais interessados.
Carli conta ter ouvido de um profissional de uma empresa brasileira - recém-comprada por uma companhia alemã - que, se quisessem que ele falasse inglês, que pagassem um curso para ele. “Esta pessoa não está se preparando para ser promovida”, diz Carli.
Jogar toda a responsabilidade do seu aperfeiçoamento em cima da empresa não é a melhor alternativa quando se busca subir alguns degraus na carreira. “Esse egocentrismo é o mais cruel dos erros”, diz o especialista.

4 -  Deixar de assumir tarefas por não ser pago para isso
Ficar agarrado ao 'job description' definitivamente não é passaporte para o sucesso profissional. “A pessoa será promovida quando for a escolha natural, limitar-se ao seu mundinho é um erro”, diz Carli.
Tudo bem, você pode não ser pago para assumir mais tarefas quando o seu chefe entra de férias, mas realizá-las com competência vai demonstrar que você já está preparado para um cargo de chefia.
“As pessoas associam muito à questão do dinheiro, dizem: paguem-me que eu faço. Mas, na verdade, é o contrário: faça primeiro e ganhe depois”, diz Carli. A promoção, diz o especialista, deve ser encarada como um investimento. “A recompensa vem sempre depois”, diz.

5 - Não saber se comportar durante reuniões e eventos
As reuniões - rápidas ou extensas, produtivas ou não - são parte inevitável do expediente e é fundamental se portar adequadamente durante a sua realização. “Recebo muitos comentários a respeito de comportamentos inadequados, em relação à postura corporal que revela falta de interesse ou até contrariedade”, diz Celestino.
Cara fechada ou deixar explícito que não está de acordo com o que está sendo dito pelo seu chefe são atitudes prejudiciais a sua imagem na empresa.
Comparecer a eventos vestido de maneira inadequada para o ambiente também depõe contra você, segundo o especialista. “A questão da imagem é importante porque a pessoa que busca ser promovida precisa mostrar que tem maturidade para isso”, diz Celestino.
Esta maturidade a que se refere o especialista está relacionada à postura do profissional como um conjunto e engloba comportamento durante o expediente, comunicação, relacionamento interpessoal, entre outros aspectos.

6 - Despreparo na hora de apresentar informações
O diretor convoca uma reunião e pede uma explicação em relação a dados que são de sua responsabilidade. Mas você não se preparou para apresentar os números, não os têm anotados e não sabe fazer a análise que ele pede. O seu despreparo, mesmo que pontual, pode custar a tão sonhada promoção. 
“O gestor vai promover alguém quando sabe que pode contar com essa pessoa. Se o profissional não vai preparado a uma reunião e não sabe dar a informação que ele pede ele percebe que não pode confiar nesta pessoa agora, imagine se ela for promovida”, diz Celestino.

7 - Falta de alinhamento com a empresa
A solicitação é para reduzir custos, mas, por não concordar, você faz exatamente o contrário. Descumprir as diretrizes ou criticá-las abertamente vai prolongar o caminho até a promoção.
“Nada é mais cansativo do que ter que ficar convencendo as pessoas sobre as decisões tomadas. Se o diretor ou presidente da empresa sentir que terá que convencê-lo a cada decisão, não vai promovê-lo”, diz Celestino.

8 - Conhecer apenas a linguagem técnica
O domínio da linguagem técnica pode ser essencial dependendo do seu ramo de atividade. Mas saber traduzi-la para os gestores da empresa é igualmente fundamental se você quer assumir uma cadeira de chefe. Do contrário você não será compreendido por eles e as chances de ficar restrito a uma função técnica são grandes.
“Muitas vezes profissionais muito técnicos acham que ser gerente é ser o técnico dos técnicos e não é isso”, lembra Celestino. Cargos de liderança demandam capacidade de se relacionar com pessoas e domínio da comunicação com os diferentes níveis.

Editado por: Camila Pati - Exame.com