"Excelência em gestão"

Empresa especializada em consultoria empresarial, treinamentos corporativos e reestruturação organizacional de micros, pequenas e médias empresas

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

PRECISAMOS TRABALHAR TANTO?

1. Exemplos de executivos de alto escalão, para o bem e para o mal, que impactam diretamente os ambientes organizacionais. É o caso da “licença-maternidade” de apenas 2 semanas de Marissa Mayer, do Yahoo, que pode se tornar um modelo perigoso, se replicado, ou a iniciativa da empresa Diageo, que passou a oferecer um dia por semana para os executivos ficarem em casa, mas cuja prática só decolou quando os diretores passaram a dar o exemplo neste sentido.
2. O número de horas de trabalho diárias é crescente, já passando de 14 horas, o que deixa menos de 10 horas para dormir, ficar com a família, fazer exercícios, se alimentar, se divertir, ter momentos de lazer etc. Ou seja, não há tempo para tudo, e como o trabalho é prioridade, o resto é o resto.
3. Estamos trabalhando cada vez mais, fora do escritório e nos finais de semana.
4. Estamos tirando cada vez menos férias, tanto em termos de duração como de frequência.
5. Estamos cada vez mais infelizes, apesar do sucesso profissional, e com problemas na vida pessoal por conta disso.
6. Estamos cada vez mais dependentes da tecnologia, e conectados ao trabalho quase 24 horas por dia.
7. Ficar mais horas no escritório pode ser bem percebido pela organização, mas não significa mais produtividade ou qualidade de entrega.
8. O volume crescente de trabalho e de horas sintonizadas no escritório cria uma prisão psicológica, que causa ansiedade e dificuldade de presença real em outras esferas da vida pessoal.
9. A adrenalina e os resultados de curto prazo provenientes do trabalho, tais como dinheiro, entrega de um projeto ou o reconhecimento dos outros ajudam a criar um ciclo vicioso de visão minimalista, onde a vida pessoal sempre fica de lado.
10. Temos que impor limites ao trabalho, encaixando com disciplina e planejamento os compromissos da vida pessoal, como apresentações dos filhos, jantares com a família e amigos, entre outros.
11. Por fim, não devemos esperar os solavancos da vida, como a perda de alguém querido ou uma notícia ruim sobre nossa saúde, para repensar hábitos, escolhas e comportamentos.
Coincidência ou sincronicidade, neste mês de novembro estou estreando como autor e lançando meu primeiro livro sobre este tema. Inspirado na minha própria história, na de muitos colegas e conhecidos, e nos projetos de consultoria de minha empresa atual, resolvi tentar criar uma narrativa bem-humorada, mas muito real, sobre os excessos que muitos de nós (todos?) cometemos por conta do trabalho. Para isso, criei um personagem, que batizei como JOE LABOR, um workaholic que coloca sua carreira acima de tudo.
Joe Labor trabalha demais, tem um dia-a-dia maluco, corre atrás de sua agenda, está sempre devendo entregáveis no trabalho, não tem controle sobre sua rotina, é viciado em tecnologia por conta dos assuntos do escritório, sempre trabalha até mais tarde, leva trabalho para casa, trabalha nos finais de semana. Enfim, Joe vive para o trabalho, sem nunca sentir que está no controle de sua vida profissional.
Joe não tem tempo para a família, mal vê a mulher e os filhos, quando está com eles se pega pensando em assuntos do trabalho como se sua família estivesse em um cinema mudo, não tem tempo para os amigos, não pratica esportes, bebe muito, come muito, tem insônia, quer matar todo mundo no trânsito. Joe quase não tem vida pessoal, e sempre se sente devedor em casa, por colocar o trabalho em primeiro lugar: em dedicação, tempo e importância.
Mas tudo isso tem um preço alto: pouco tempo para as pessoas que mais quer bem, para sua vida pessoal, para seu autoconhecimento e sua saúde, para si mesmo. Por meio da história de Joe Labor, quero provocar uma reflexão atual e profunda sobre a necessidade de buscarmos o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, para que nossas escolhas, como profissionais e serem humanos, sejam mais conscientes e nossas rotinas ofereçam mais realização e chance de felicidade.

André Caldeira

COMO ENCONTAR O SÓCIO IDEAL PARA SUA EMPRESA

O primeiro passo é decidir se o sócio é necessário ou não. Levar adiante uma ideia sozinho é penoso, mas não impossível. Dependendo do seu modelo de negócio e seus recursos pessoais, existe a necessidade de compartilhar a gestão do seu empreendimento. É aí que encontramos um dos primeiros desafios das startups: como encontrar o sócio ideal? A meu ver, há quatro ingredientes indispensáveis.

1. Confiança
Sentir-se seguro com quem vai ser seu parceiro de negócios é fundamental. Quando esse clima já existe, é possível ir com velocidade máxima. Quando ainda tem que ser conquistado, a velocidade aumenta gradualmente.

2. Recursos
Dificilmente é possível ter todos os recursos necessários para empreender sozinho – sejam eles habilidades pessoais, capital ou rede de contatos. É importante escolher alguém que possa complementar para que, no final, o time esteja completo em todos os aspectos necessários.

3. Personalidade
A sociedade é como um casamento. Você vai passar muito tempo com o seu sócio (certamente mais do que você passa com a namorada ou até mesmo com a esposa). Se a relação não for boa, o casamento não irá bem e sua vida será difícil. Se decidir separar, como em um casamento, custará caro e será doloroso. Assim, é vital que você e seu sócio tenham personalidades compatíveis.

4. Paixão
Todos os sócios devem ter o mesmo nível de paixão pelo negócio. Uma startup requer o comprometimento integral de todos. Sem isso, o barco não anda e as desavenças proliferam. Para empreender é preciso que o time esteja fervendo e isso só ocorre com paixão.

Fernando Okumura Exame.com

4 DICAS DE NETWORKING PARA EMPREENDEDORES

Networking significa “rede de trabalho”. Nesse sentido, investir em networking significa investir na construção de uma rede de relacionamentos profissionais, que visem à construção de parcerias, de projetos em comum, de uma fonte de novos profissionais, dentre outros objetivos. Para que sua pequena empresa tenha uma rede de contatos profissionais que gerem negócios é preciso estar preparado.

1. Selecione seus potenciais contatos
Em primeiro lugar, é necessária a estruturação e a sistematização de uma base de contatos novos e potenciais, com características detalhadas não somente do perfil (sexo, idade, formação, etc.), mas também dos temas de interesse dessas pessoas, empresas nas quais trabalharam e/ou trabalham atualmente, cargos ocupados e outras informações que possam permitir um mapeamento mais detalhado de quem é quem, e quais os temas que podem interessar a cada grupo de pessoas cadastradas.

2. Faça um mapeamento dos interesses
Faça um trabalho de mapeamento dos principais grupos de pessoas que têm interesses comuns, ou que atuem em um mesmo segmento, por exemplo. Neste caso, os critérios para seleção dos grupos podem variar de acordo com o foco que a empresa tem para divulgar sua marca.

3. Crie uma rotina para entrar em contato
A empresa deve criar uma rotina para contatar as pessoas de sua rede, de forma permanente, bem como com aqueles grupos cujos interesses convergem para a estratégia da empresa. Esta rotina, entretanto, deve considerar um tempo mínimo entre um contato e outro, para evitar o exagero na divulgação de sua proposta, marca ou ideia.
Não exagere na frequência de contatos para uma mesma pessoa ou grupo da rede, pois isso pode gerar um efeito reverso de afastamento dos interesses comuns e não de aproximação entre os participantes do networking.

4. Estabeleça trocas com seus contatos
Por último, a empresa deve sempre considerar a rede de trabalho como um espaço de troca. Ou seja, ao divulgar sua marca sempre tente também oferecer algo em troca para quem foi contatado. Possibilidades de parcerias, divulgação de informações de mercado e trocas de conhecimento são alguns aspectos que podem ser ofertados aos contatos da rede, de forma que eles percebam que a relação existente no networking é de ‘ganha-ganha’.

Frederico Mafra Exame.com