"Excelência em gestão"

Empresa especializada em consultoria empresarial, treinamentos corporativos e reestruturação organizacional de micros, pequenas e médias empresas

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

13 MANCADAS NA ENTREVISTA DE EMPREGO

São Paulo - Um processo seletivo é coisa séria. Se você não pretende deixar seu emprego, não entre na disputa. Headhunters dizem que é comum encontrar gente que está interessada apenas em testar a empregabilidade ou saber se o salário está na média do mercado. Os recrutadores percebem logo quando o profissional está tentando enrolar. Por isso, seja objetivo e evite ficar contando histórias longas. Fuja de perguntas que visam verificar uma determinada competência ou experiência.
Veja as 13 maiores mancadas cometidas pelos candidatos, na opinião dos recrutadores:
1. Omitir fatores que são requisitos importantes para a posição, como a impossibilidade de mudar de cidade ou de viajar com frequência.
2. Discursar autoelogios, usando adjetivos batidos como "dinâmico", "criativo", "inovador", e tudo na primeira pessoa: "eu fiz", "eu consegui".
3. Perder a linha de raciocínio contando "causos", ou se justificar em excesso, fazendo papel de vítima.
4. Questionar detalhes pouco importantes em uma primeira entrevista, como qual modelo de celular a empresa oferece.
5. Faltar ao encontro e não avisar com antecedência, ou cancelar e remarcar várias vezes.
6. Não ser transparente ao explicar o motivo do desligamento das empresas em que trabalhou.
7. Não dar bola a uma sondagem por estar bem empregado ou por considerar- se muito competente.
8. Dar sequência a um processo seletivo apenas para testar a empregabilidade, ou para saber se o salário está na média e desistir depois.
9. Fazer leilão do tipo "quem paga mais" entre as ofertas da nova empresa e as contrapropostas da empresa atual.
10. Manter o celular ligado durante a conversa. Pior ainda quando resolve atender
11. Exceder na ansiedade e ficar perguntando todos os dias sobre o andamento do processo
12. Insistir para que o entrevistador revele o pacote de remuneração, ou a empresa contratante, antes da hora.
13. Falar de forma negativa ou revelar informações confidenciais sobre as empresas em que atuou e sobre os profissionais com quem trabalhou.

Bruno Vieira Feijó Você S/A.

10 REGRAS DE SOBREVIVÊNCIA FUNDAMENTAIS PARA PEQUENA EMPRESA BRASILEIRA


1309_dicas_pequenas_empresas_estadao_terno.jpgAbrir um negócio traz, muitas vezes, incertezas a respeito do futuro do empreendimento. Muitos questionamentos passam pela cabeça do pequeno empresário no momento de se lançar no mercado. Pensando na carência de informações práticas sobre esse universo, os especialistas em micro e pequenas empresas Dirceu Pio e Pedro Cascaes Filho lançaram o livro "Caminhos Seguros para o Empreendedor" (Paco Editorial, 2012). O objetivo da dupla é instruir esses empresários a como trilhar um caminho de sucesso e livrar seus pequenos negócios da ruína.

Em entrevista ao Estadão PME, Dirceu Pio estabeleceu 10 regras fundamentais para a sobrevivência do pequeno empreendimento. Se você pretende ou já tem um negócio, confira e veja de que maneira você pode aprimorá-lo.

1 - Como planejar a abertura de uma empresa?
Antes de abrir uma empresa, você tem que se cercar de todas as preocupações financeiras. O planejamento financeiro precisa ser feito por uma pessoa que tenha conhecimento nessa área de finanças. Caso não o tenha, o melhor a fazer é deixar esse trabalho na mão de um bom contador, que possa assessorar e que faça o serviço mais pesado.

2 - Como lidar com a falta de crédito facilitado?
Tem que evitar pedir empréstimo para parente. Somente em último caso, se tiver a certeza que vai poder pagar. Nada perturba mais um negócio do que ter um credor na família, ou um credor próximo de você. Analise as ofertas do banco de maneira geral. Analise tudo e peça ao seu contador ajuda para calcular os números.

3 - Negócios com familiares dão certo?
Não pense que sociedades nunca dão certo. Deve-se saber que, muitas vezes, uma boa ideia só se viabiliza com uma boa sociedade, seja com alguém da família ou com algum amigo. Para dar certo, você precisa tomar algumas providências.

A primeira delas é fazer a autocrítica quando algo dá errado e saber que não se pode culpar o sócio por tudo. Em segundo lugar, é importante você tomar informações sobre seu possível sócio, procurar saber quem é a pessoa com a qual você vai se associar para não entrar numa fria. Por fim, uma das coisas mais importantes é você resolver as pendências do negócio no dia a dia. Deve existir uma comunicação diária.


4 - Como deixar os clientes fascinados com a minha empresa ?
Ouvir o cliente tem que se tornar uma grande preocupação de rotina. Mais importante ainda é dar consequências práticas para as reclamações do cliente. Você pode ter uma pequena urna, um pequeno questionário. E é preciso estimular o consumidor a responder isso e levar muito a sério essa opinião. Se ele faz uma queixa, entre em contato com ele, ligue, dê uma satisfação.

5 - Como faço um bom planejamento de marketing?
A grande missão de uma pequena empresa deve ser na área de marketing. É ele quem vai determinar se o negócio vai fazer sucesso ou se ele vai fracassar. Pesquisas apontam que as duas grandes causas da morte das pequenas empresas é a dificuldade em lidar com dinheiro e a falta de visão de marketing.

É preciso fazer algumas perguntas. Quem vai comprar o meu produto? Qual preço esse consumidor está disposto a pagar por ele? O que eu sei sobre o meu público-alvo? Como me informar sobre esse público? Qual o perfil desse dele? Quais são seus concorrentes? Capte e pesquise todas as informações e só abra seu negócio com muita informação sobre o público.


6 - Que estratégias devo usar para motivar minha equipe?
De acordo com cálculos dos autores, um trabalhador dedica ao emprego uma carga horária que supera todas as outras atividades no dia: ele fica de 14 a 16 horas de seu tempo útil no emprego. Se ele não encontra no trabalho um clima agradável, um mínimo de felicidade no trabalho, como ele pode se sentir motivado? O empresário, então, deve providenciar um ambiente de trabalho agradável, descontraído, tratar com respeito as pessoas e não exercer pressão acima do razoável sobre seus funcionários.

Uma boa medida é estimular a participação dos funcionários nos assuntos da empresa. Hoje, os trabalhadores querem participar da vida do negócio, nas estratégias, dar a sua contribuição. Isso os motiva.

Outro aspecto diz respeito ao valor da empresa. Não se pode estabelecer os valores de cima pra baixo, tem quem ouvir o que essas pessoas pensam e assumir esses valores como os da própria empresa.


7 - Preciso treinar meus funcionários, mas não tenho dinheiro. Como faço?
O treinamento precisa ser sistemático. Pesquisas pelo mundo inteiro mostram que o treinamento de pessoas é que faz a grande diferença no sucesso de qualquer empreendimento. Acontece que as pequenas empresas normalmente não têm condição de contratar empresas especializadas em fazer treinamento, seja para tarefas de rotina ou para atender o cliente. Então, uma medida interessante é o empreendedor ir a uma loja semelhante, ainda que seja seu concorrente, e imaginar como que ele gostaria de ser atendido lá. E então trazer essa receita pra dentro do seu negócio e treinar as pessoas pra seguir esses objetivos.

Caso opte por contratar serviços de treinamento, o empresário tem que insistir e não pode desistir de capacitar seus funcionários, porque uma hora eles vão aprender a fazer o trabalho. Ele também deve facilitar a vida do funcionário que busca por cursos externos e liberá-lo se for preciso, pois todo o conhecimento adquirido beneficia o negócio. Isso traz motivação e muitas vezes evita que ele perca o funcionário para um concorrente.


8 - Como arcar com os encargos sociais na folha de pagamento?
Se o pequeno empresário optou por abrir o negócio, ele tem que saber quais são as regras trabalhistas as quais ele está sujeito. O livro recomenda que ele pense duas vezes antes de contratar alguém. Só contrate quando você percebe que é extremamente necessário, pois a legislação brasileira não favorece a pequena empresa.

A saída, então, é evitar contratar ou contratar absolutamente quando for indispensável. Há negócios que morrem por mau atendimento ao cliente. Se você for olhar com atenção, ele - o empreendedor - não tinha as pessoas necessárias pra prestar esse serviço.


9 - Quais os cuidados que o empreendedor precisa ter na gestão financeira de seu negócio ?
O planejamento financeiro precisa ser feito por uma pessoa que tenha conhecimento nessa área de finanças. Caso não o tenha, o melhor a fazer é deixar esse trabalho na mão de um bom contador, que possa assessora-lo e que faça o serviço mais pesado.

10 - Meu negócio está indo muito bem. É hora de abrir uma franquia?
Antes de abrir uma franquia, você precisa saber se ela está bem posicionada no mercado em que vai chegar. Checar se existe demanda na região pelo produto que você vai oferecer é uma boa estratégia. Tem que pesquisar o público e analisar os concorrentes. Se não fizer isso, você pode fazer uma opção por uma franquia errada no lugar errado e enfraquecer seu negócio. Você tem que olhar a franquia pelo lado do posicionamento da marca, se ela terá uma bos visibilidade como tem a sede. 
Fonte: André Rossi, Especial para O Estado de S. Paulo




terça-feira, 11 de setembro de 2012

COMO CAUSAR UMA BOA IMPRESSÃO NOS INVESTIDORES-ANJOS

São Paulo – Você tem uma ideia ótima para sua startup e só falta o dinheiro para fazer a ideia funcionar? Quase todo empreendedor cai na tentação de achar que capital é tudo que sua empresa precisa. Para que um investidor-anjo realmente perceba a importância do seu negócio, existem algumas regras a serem seguidas. “O empreendedor deve entender que ele tem lição de casa para fazer antes de sair em busca de investimento”, diz Fernando de La Riva, diretor executivo da Concrete Solutions.
Você precisa trabalhar no negócio para, depois disso, poder mostrar com propriedade tudo sobre a sua pequena empresa. “O empreendedor que desperta a atenção é aquele que pesquisou o seu mercado, desenvolveu um protótipo de conceito, planejou suas principais ações, montou um time de co-fundadores complementar e, finalmente, sabe quanto capital precisará para colocar tudo em prática, além de saber em que esse dinheiro será usado”, esclarece Cassio Spina, fundador da Anjos do Brasil e autor do livro “Investidor-Anjo – Guia Prático para Empreendedores e Investidores”.
Não adianta, por exemplo, ter uma ótima ideia se você não fizer um bom pitch, aquela apresentação que deve durar de 3 a 5 minutos e  tem o objetivo de despertar o interesse do investidor no seu negócio. “A ideia não é o mais importante. O que interessa, de verdade, é a sua execução. Assim, quanto mais o empreendedor já conseguiu fazer por conta própria, mais demonstra sua capacidade ao futuro investidor, e isso causa uma boa impressão”, ressalta Spina.
Para saber o que deve ser feito antes, durante e depois de um meetup, EXAME.com ouviu especialistas que deram dicas de como se sair bem nesses casos.
1. Demonstre segurança no primeiro contato
As pessoas não costumam sair por aí pedindo dinheiro a todo mundo. Por isso, o primeiro contato com o investidor é essencial. “Aproxime-se e peça um minuto para apresentar o seu projeto. Pergunte se o investidor tem interesse em ouvir o seu pitch, já informando o segmento em que atua. Caso ele queria conversar, entregue o seu cartão e vá direto ao ponto, apresentando a sua ideia", explica Fernando Campos, investidor-anjo e gestor da Devise.
Segundo o especialista, uma forma de aproveitar esses primeiros segundos da atenção do investidor é fazendo um sumário rápido do que se trata a sua solução e seus principais resultados. "Desta forma, caso o seu pitch seja interrompido, você terá passado ao menos uma ideia sobre o projeto”, conta Campos.
Além disso, é importante também que você destaque as oportunidades de mercado, falando sobre as necessidades dos clientes potenciais que ainda são mal atendidas pelo mercado. “Apresente como você irá atender a esta demanda, destacando qual é a sua inovação com relação aos concorrentes, sejam eles diretos ou indiretos”, diz Spina.
2. Faça um pitch adequado
Para que a sua apresentação renda frutos e seja bem vista pelos investidores, você deve saber primeiro que não existe um pitch perfeito. “Como em todo dialogo, o pitch também depende tanto da qualificação do apresentador, quanto da percepção do ouvinte. Por isso, um mesmo pitch poderá soar excepcional para uma pessoa, e regular para outra. O segredo é aperfeiçoá-lo continuamente”, ensina Spina.
Não tenha apenas um modelo de apresentação do seu projeto. O ideal é que você faça versões distintas conforme o perfil do ouvinte. “Não existe uma fórmula universal, pois cada investidor tem um interesse distinto. Assim, antes da apresentação, procure descobrir qual é o nível de conhecimento da pessoa com quem você vai conversar. Para ouvintes que tenham pouco conhecimento sobre o seu mercado, procure fazer um pitch mais básico. Já para aqueles que têm know-how no seu segmento, apresente um pitch mais avançado”, recomenda Spina.
No entanto, em um ponto os diferentes pitchs se parecem: todos devem ser sucintos, pois o investidor terá pouco tempo para conversar com você. “E lembre-se de que ele não estará analisando apenas o seu negócio, mas principalmente você. Tão importante quanto apresentar claramente a sua empresa é conseguir demonstrar o seu conhecimento e a sua capacidade de execução”, conta Spina.
Seja breve e não tente explicar todo o seu negócio logo de cara. “Se prolongar demais, além de poder ser um desperdício de tempo, acaba mais confundindo do que ajudando. O importante é vender a sua ideia para que o investidor tenha interesse e queira saber mais”, avalia Spina. Foque no produto, nos resultados e nos diferenciais do seu negócio.
Mostre a sua capacidade apresentando os frutos que já foram obtidos, ainda que o projeto esteja no início. “Apresente dados do mercado e tudo o que você já aprendeu desde que começou neste ramo. Os números, as receitas e os clientes já existentes, por menores que sejam, ajudam a impressionar e mostram a sua maturidade sobre o negócio”, ressalta Riva.
3. Não exagere no assédio
Ao final da apresentação, é recomendável que você peça um feedback ao investidor, pois, assim, poderá verificar seu interesse efetivo, além de ter um retorno potencialmente valioso para aperfeiçoar o seu negócio. “Se o investidor demonstrar interesse no projeto, ofereça-se para enviar um material de apresentação complementar por e-mail e verifique se ele gostaria de marcar uma reunião para apresentar mais detalhes do seu negócio. Dessa forma, você já estabelece um link para o próximo contato”, recomenda Spina.
Pegar o cartão do investidor e trocar informações como contas no Linkedin ou Twitter também são boas saídas. “O Facebook não funciona tanto nesses casos porque costuma ter um cunho pessoal. Evite, também, pedir número de telefone direto ou celular, por mais importante que seja demonstrar o seu interesse no avanço daquela conversa. Nenhum investidor gosta de ser assediado diretamente”, esclarece Campos.
Dias depois, faça um novo sumário para relembrá-lo do que se trata o seu projeto. “Mas não exagere escrevendo um e-mail muito grande ou com anexos pesados e tenha paciência de aguardar por uma resposta. Muitos investidores não têm tempo para responder a todas as mensagens e focarão apenas nos projetos que mais interessarem”, sugere o gestor da Devise.

Lygia Haydée Exame.com

AS REGRAS DE ETIQUETA DE CADA ÁREA DE ATUAÇÃO

São Paulo - Os mandamentos de etiqueta que regem o mundo corporativo não são claros sempre. Embora existam regras básicas que se aplicam bem em ambientes tradicionais e formais, como é o caso do setor financeiro, e em lugares mais informais, onde uma conduta formal e “certinha” demais pode soar estranho.
"Além disso, como no Brasil essas regras de relacionamento e etiqueta são mais flexíveis do que em países europeus, por exemplo, a possibilidade de errar aumenta", diz a consultora de etiqueta corporativa Licia Egger. Por isso, entender o clima do setor em que você está — ou do meio que tem de circular com mais frequência — sempre ajuda a não cometer errinhos e se adequar ao lugar. Veja o que não fazer.
Comunicação
Mesmo em áreas mais descontraídas, como empresas de publicidade, marketing e comunicação, as regras existem e muitas vezes não são ditas. “O ambiente é mais solto, cumprimentos com beijos e abraços não causam estranhamento, as relações são bastante amistosas”, diz Joice Malavolta, diretora de planejamento da Co+labor+ativos, centro de estudos e diagnósticos de mercado e talentos profissionais.
Mesmo assim, não dá para exagerar com brincadeiras e informalidade, principalmente quando se trata de clientes, fornecedores e pessoas que você não encontra com tanta frequência. Nesse caso, opte pelo velho e firme aperto de mão. “É indicativo de uma pessoa séria, ativa e competente. Isso vale para homens e mulheres, principalmente”, diz Joice.
A área financeira tem normas mais estabelecidas e restritas de comportamento, assim como as consultorias. O código de conduta é parecido, mas é b om acrescentar um detalhe que vale para empresas desse mercado, que são mais conservadoras. “Dependendo da companhia, relações muito próximas entre chefe e subordinado, por exemplo, não são bem-vistas. É melhor ser discreto”, diz Luís Abdal, consultor financeiro independente, de Brasília. Antes de agir, olhe em volta e veja o que as pessoas estão fazendo para saber o que é bem aceito, para não destoar dos colegas nem ser visto como puxa-saco.
Consultoria/Treinamento
O meio de consultoria de gestão é um dos mais rígidos em relação a comportamento. Nas maiores consultorias, é comum os profissionais terem aula de etiqueta e seguirem um código de vestir. Em algumas delas há indicações até mesmo de como agir ao encontrar um cliente fora do ambiente profissional.
Embora cada uma tenha exigências diferentes, de maneira geral convidar um cliente para almoçar é permitido, mas happy hour ou jantar nem sempre pegam bem. É o que diz Minervino Neto, diretor comercial da Dale Carnegie, empresa de treinamento em Brasília. As roupas devem ser tão discretas quanto o comportamento. Terno cinza ou marinho para os homens e terninho para as mulheres.
Comercial
Profissionais da área de vendas costumam passar boa parte do tempo fora do escritório. O manual para eventos ou reuniões continua o mesmo do ambiente corporativo. O que deve ganhar atenção são os encontros fortuitos com clientes fora do horário e ambiente de trabalho, já que a rede de relacionamentos costuma ser grande.
“Cumprimentar a pessoa e sair de perto é de bom tom. Se o cliente puxar assunto, estique o papo um pouco mais. Já falar sobre trabalho... Só mesmo se ele começar”, diz Bob Eugênio, presidente da agência Eugênio, de marketing, de São Paulo.

Déborah Trevisan Você S/A  

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

10 CAUSAS MAIS COMUNS PARA O FRACASSO

Muitas pessoas estudam o sucesso, mas não tantas estudam o fracasso. Fazê-lo é uma das maneiras mais pertinentes de se obter aprendizado contundente que crie anticorpos que ajudarão o empreendedor a se proteger da vontade de manter comportamentos que, com frequência, levam ao fracasso.
Como já sabemos, é mais inteligente atuar na causa, do que no efeito.Confira abaixo algumas das causas mais comuns do fracasso e aja sobre elas.
1. O velho truque de pôr a culpa nos outros
Você é daqueles que tem sempre um belo discurso para se esquivar? Cuidado.
2. O oposto da 1ª causa. A tendência imediata a se culpar e se rebaixar
A auto piedade gera auto censura que gera auto desprezo.
3. Não ter objetivos
A pergunta é: quando começaremos a viver como se compreendêssemos a urgência da vida?
4. Escolher objetivos errados
Fazer isso é dedicar esforços e orientar toda sua vida em função de algo que não se realizará.
5. O atalho
São muitas as formas de ceder à tentação e seguir pelo caminho aparentemente mais fácil e não fazer o necessário.
6. Escolher uma estrada longa demais
Não ver a linha de chegada pode desanimar e cansar, por isso planeje a rota antes.
7. Negligenciar pequenas coisas
A falta de atenção aos detalhes põe abaixo grandes obras.
8. Desistir cedo demais
Os homens não falham, eles desistem de tentar. Não pare em qualquer topada.
9. O fardo do passado
As crenças e padrões do passado continuarão cobrando o preço caso você não se resolva.
10. A ilusão do sucesso
O momento mais perigoso vem com a vitória. Com ela, vem a negligência e falta de concentração fatais.

*Scher Soares é um autor convidado do Saia do Lugar e um dos empreendedores por trás do Grupo Triunfo.

SUCESSÃO FAMILIAR

Receita
Confira o que é possível fazer para aumentar as chances de êxito no processo de sucessão de uma empresa familiar:
• Planeje com antecedência a sucessão
Uma hora é preciso passar o negócio adiante. Melhor que isso seja pensado com antecedência que acontecer diante de uma enfermidade ou imprevisto. O ideal é estipular um prazo como meta para a aposentadoria e, até lá, treinar o sucessor.
• Estabeleça regras de funcionamento dos negócios
Com o passar das gerações, a quantidade de sócios tende a aumentar. Quanto mais sócios, mais opiniões divergentes. Uma boa forma de proteger o patrimônio e a saúde empresarial dos negócios é estabelecer um acordo de sócios que prevê as atribuições de cada sócio diante da empresa.
• Prepare o sucessor adequadamente
Uma vez identificado aquele sucessor com mais vontade e aptidões para administrar a empresa da família, é recomendável que esta pessoa tenha experiências profissionais em outras empresas para adquirir rodagem. É fundamental que o sucessor também passe por uma série de setores dentro da empresa da família, para conhecer todos os processos realizados.
• Considere a possibilidade de gestores externos
Nem sempre o melhor gestor é um dos herdeiros do fundador. Caso não exista ninguém na família interessado ou preparado o suficiente para liderar o empreendimento, é recomendável recorrer ao mercado para garimpar um bom administrador

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

COMO FAZER SUA EMPRESA APARECER NA INTERNET

São Paulo – Os empreendedores de hoje já não cogitam ficar longe da internet. Ter uma página do seu negócio, que seja apenas com contato e endereço, é prática quase obrigatória. O próximo passo, para muitos, é partir para as redes sociais. “Basicamente, o que acontece com uma pequena empresa é que ela não sabe por onde começar”, diz Gustavo Braun, fundador da agência de marketing João Digital.
Para evitar este problema, os especialistas no assunto definem regras claras que são antes de explorar a web. “Você precisa de um objetivo claro do que será feito. Sem isso, você não sabe o que falar, não tem estratégia e não sabe medir se está valendo a pena”, explica Braun. Com o seu objetivo em mente, é hora de fazer sua empresa aparecer e se destacar na web.
1. Organize-se
Navegar pelo Facebook ou Twitter o dia todo pode parecer interessante e até divertido. Mas isto só vale para sua página pessoal. Quem for responsável pelo perfil da empresa nas redes precisa agir com profissionalismo. “Não pode ser feito na bagunça, tem que ser programado. Existe uma melhor hora para postar e também o conteúdo correto. Tem que ter uma burocracia para se organizar”, sugere Braun.
Além disso, saiba coletar e interpretar os dados de sua atuação nas redes. “Saiba quais são as plataformas, como medir, prazos e  senhas. Tenha tudo muito claro. Tem que ter uma burocracia para se organizar”, explica.
2. Não copie os outros
A cada semana, um novo fenômeno viral faz sucesso na internet. Quase todo mundo se pergunta por que não pensou naquilo antes. Depois da hora, no entanto, tudo que for muito parecido deixa de ter apelo com os usuários. “Se você fizer a mesma coisa que a concorrência, o consumidor não tem por que te seguir. Tem que ser diferente. Não repita fórmulas”, ensina Braun.
Sua estratégia deve ser real, relevante e diferente. “Os cara geniais do marketing seguem esse tripé. Tem que experimentar e tentar. Vai investindo devagar e de forma estável”, sugere.
3. Tenha paciência
A internet pode dar a falsa sensação de que tudo acontece muito rápido. De um dia para o outro, seu perfil pode ter milhares de seguidores. Mas isso vale a pena? “Esses resultados rápidos são furadas. É mais interessante ter 5 mil seguidores e que boa parte fale com você do que ter centenas de milhares que são inativos e não vão servir para nada”, afirma.
Por isso, construir uma presença online exige dedicação e paciência. “O mundo não foi feito de uma hora para a outra. Tudo pode dar errado muitas vezes até começar a dar certo. Aprenda com seus erros e siga em frente”, sugere.

Priscila Zuini Exame.com

terça-feira, 4 de setembro de 2012

4 DICAS PARA VENDER BEM SUA IDÉIA

São Paulo – Pitch é o termo utilizado por investidores-anjo e empreendedores para definir uma apresentação curta sobre a startup ou o produto. Engana-se quem acha que o pitch é somente para donos de startups.  Saber apresentar em poucos minutos o que sua empresa faz é recomendável para qualquer tipo de empresário, pois pode ser útil em reuniões com potenciais parceiros ou com investidores.
Para conquistar um cliente ou investidor, não basta um vídeo bem editado ou uma apresentação com vários slides, o conteúdo precisa ser apresentado de forma objetiva e sem enrolação. Além disso, Luisa Ribeiro, CEO da aceleradora Papaya Ventures, recomenda que empreendedores façam versões diferentes do pitch. “Vão ter pessoas que têm menos conhecimento técnico e aí você precisa falar de forma mais geral. É preciso tomar cuidado com as nomenclaturas”, explica. Confira outras recomendações de especialistas.
1. Comece com o problema
Um erro cometido por empreendedores ao realizar um pitch é começar falando da solução que a empresa oferece. A primeira coisa que deve ser apresentada é o problema, de acordo com Andre Diamand, investidor da VentureOne. “Se esse problema impacta o próprio dono da startup é possível falar o que você sentiu na pele”, explica.
Faz parte do dever de casa também pesquisar sobre as pessoas com quem você irá falar. “Preste atenção no público. Poucos empreendedores pesquisam sobre os investidores”, afirma Cassio Spina, investidor e presidente da associação Anjos do Brasil.
2. Ressalte o potencial do mercado
Em seguida, faça a relação entre o seu problema e o possível público alvo de seu produto ou serviço. Mostrar para o investidor quantas pessoas também sofrem do problema que você quer resolver é uma maneira de chamar a atenção.
Fale, brevemente, sobre a sua equipe, para que o outro lado tenha uma visão de time e da capacidade de resolução do problema. “De forma sucinta e não seja técnico demais. Tem que apresentar um pouco dele mesmo e eventualmente se tiver sócios, sobre a formação e responsabilidade de cada um na empresa”, ensina Spina.
3. Apresente o produto
É só ao final da conversa que você deve apresentar a solução. É nesse momento que as características e funcionalidades do aplicativo ou o site criado pela sua equipe devem ser listadas. Diamand ressalta que esta é a hora de mostrar um teste ou protótipo da solução. “Você vai mostrar para o investidor que a ideia é remota, mas talvez dê certo”, completa.
Além disso, é no final do pitch que os empreendedores devem falar, de forma clara, o que precisam do investidor. Seja apoio em inovação ou capital, é importante mostrar o que a startup quer.
4. Fuja de apresentações extravagantes
Durante competições de startups é comum que apresentações em slides ou vídeos auxiliem no discurso. “O que é um pouco perigoso são esses shows, com vídeos maravilhosos, discursos afiados e pouco conteúdo”, afirma Luisa. O investidor pode achar o vídeo legal, mas somente isso não basta.
No caso de apresentações em Power Point, preste atenção no tamanho: o ideal é que não ultrapasse 10 slides. Vídeos deve ter no máximo de 1 minuto de duração. “Não economize na beleza da apresentação e se atente aos erros de português”, afirma Diamand. Para Spina, quanto mais limpos e menos texto, melhor.

Camila Lam Exame.com

4 ERROS FATAIS PARA AS FINANÇAS DA SUA EMPRESA

Empreendedores com conhecimento sobre finanças têm vantagem na hora de gerenciar um negócio. Saber calcular a margem de lucro, administrar bem os fluxos de caixa e organizar as contas da empresa são tarefas indispensáveis para que pequenas empresas não fiquem no vermelho. Confira abaixo os principais erros que os empreendedores cometem.
1. Não saber o quanto cobrar
Determinar o preço correto do produto ou serviço é fundamental para um negócio. As empresas não têm como cobrar um preço diferente do mercado, mas existe uma liberdade para cobrar preços diferenciados em mercados de concorrência imperfeita. Cobrar um preço alto resulta em baixas vendas, mas preços muito baixos representam também perda de lucro.
Muitos empresários acham que o preço de um produto nada mais é que uma margem de lucro em cima dos custos de produção, mas a forma correta de determinar o preço a ser cobrado por um produto envolve medir o quanto os consumidores estão dispostos a pagar. Várias empresas, como Apple e Ford, mantêm estratégias de preços que se baseiam na demanda e não somente nos custos de produção.
2. Achar que o olho do dono engorda o gado
A ideia de que um negócio só pode ser bem gerido se o dono estiver presente a todo momento torna o empresário refém do próprio negócio. Férias, família e lazer ficam em segundo plano, e a prioridade passa a ser somente a empresa, com custos, vendas e problemas do dia-a-dia consumindo o tempo e a mente do empreendedor.
O ideal é que o empresário saiba investir em mecanismos de controle, gestão e monitoramento que permitam que a empresa sobreviva sem a sua presença. No começo do empreendimento, a dedicação do empresário vai ser intensa, mas à medida que a empresa se sofistica deve conseguir caminhar com as próprias pernas.
3. Ter medo do crescimento
Muitos pequenos empresários consideram que o crescimento é arriscado e tendem a ser cautelosos em investir na expansão dos seus negócios. Essa timidez em relação ao crescimento revela uma aversão ao risco que é pouco condizente com o espírito empreendedor, e tem duas origens: a necessidade de controlar todos os processos da empresa e o medo de enfrentar o desafio de lidar com as dores do crescimento. Muitos perdem oportunidades de negócios por não querer lidar com os desafios de um crescimento acelerado.
4. Falta de profissionalização
Certa vez, a esposa do fundador de uma empresa e gerente financeira revelou, orgulhosa, que todas as contas da empresa estavam na sua cabeça e que ela conseguia gerenciar os fluxos de pagamentos e recebimentos da companhia, que faturava mais de 40 milhões de reais ao ano, usando um caderno. Este não é o único e talvez nem seja o pior caso de falta de profissionalização em empresas de pequeno e médio porte.
A relutância em remunerar bons profissionais e de colocar em prática sistemas profissionais de gestão, o atraso no pagamento de tributos e a falta de indicadores financeiros e sistemas de informação adequados são sintomas claros de uma empresa mal administrada. Uma companhia deste tipo pode até ser bem-sucedida, mas certamente a profissionalização empresarial resultaria em uma maior probabilidade de sucesso e resultados.

Rodrigo Zeidan é especialista em finanças e professor da Fundação Dom Cabral